ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA
SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA
LEGISLATURA, EM 17-12-2012.
Aos dezessete dias do mês
de dezembro do ano de dois mil e doze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e
quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores
Adeli Sell, Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, Dr. Thiago
Duarte, Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos
Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins
Ely, Mauro Pinheiro, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença.
Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos.
Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Alceu Brasinha, Carlos
Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Goulart, Elias Vidal, Elói Guimarães, Engenheiro
Comassetto, Haroldo de Souza, Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir
Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Pedro Ruas, Professor Garcia, Sebastião Melo,
Valter Nagelstein e Waldir Canal. À MESA, foi encaminhado o Projeto de Lei do
Legislativo nº 099/12 (Processo nº 1349/12), de autoria do vereador Toni
Proença. Do EXPEDIENTE, constaram Comunicados do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação, emitidos nos dias cinco
e vinte e sete de novembro do corrente. Durante a Sessão, deixaram de ser
votadas as Atas da Centésima Décima Terceira, Centésima Décima Quarta, Centésima
Décima Quinta, Centésima Décima Sexta, Centésima Décima Sétima, Centésima
Décima Oitava, Centésima Décima Nona, Centésima Vigésima, Centésima Vigésima
Primeira e Centésima Vigésima Segunda Sessões Ordinárias e da Vigésima Segunda,
Vigésima Terceira e Vigésima Quarta Sessões Extraordinárias. Às quatorze
horas e dezoito minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo
retomados às quatorze horas e vinte e um minutos. Às quatorze horas e vinte e três minutos, constatada a
existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. A seguir, foi aprovado
Requerimento de autoria do vereador Dr. Thiago Duarte, solicitando a retirada
de tramitação da Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 048/12
(Processo nº 2540/12). Ainda, foram apregoadas as Emendas nos 05 e
06, de autoria do vereador Engenheiro Comassetto, Líder da Bancada do PT, ao
Projeto de Lei do Executivo nº 048/12 e foi aprovado Requerimento de autoria de
Sua Senhoria, solicitando que essas Emendas fossem dispensadas do envio à apreciação
de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto
de Lei do Executivo nº 048/12 (Processo nº 2540/12), após ser discutido pelos
vereadores Carlos Todeschini, Sofia Cavedon, Fernanda Melchionna, Sebastião
Melo, Alceu Brasinha, Engenheiro Comassetto, João Antonio Dib e Idenir Cecchim
e encaminhado à votação pelos vereadores Elói Guimarães, Dr. Thiago Duarte,
Valter Nagelstein, Maria Celeste e Carlos Todeschini. Foi aprovada a Emenda nº
02 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 048/12, por vinte e cinco votos SIM
e duas ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada pela vereadora Fernanda
Melchionna, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha,
Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói
Guimarães, Engenheiro Comassetto, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João
Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro
Pinheiro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso
Flecha Negra e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção as vereadoras Fernanda
Melchionna e Sofia Cavedon. Foi aprovada a Emenda nº 03 aposta ao Projeto de
Lei do Executivo nº 048/12, por vinte e dois votos SIM e seis ABSTENÇÕES, em
votação nominal solicitada pelo vereador Carlos Todeschini, tendo votado Sim os
vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto
Moesch, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza,
Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin
Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro,
Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e
Valter Nagelstein e optado pela Abstenção os vereadores Carlos Todeschini,
Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e
Sofia Cavedon. Foi aprovada a Emenda nº 04 aposta ao Projeto de Lei do
Executivo nº 048/12. Foi rejeitada a Emenda nº 05 aposta ao Projeto de Lei do
Executivo nº 048/12, por nove votos SIM e vinte votos NÃO, em votação nominal
solicitada pelo vereador João Carlos Nedel, tendo votado Sim os vereadores
Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Engenheiro
Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Sofia Cavedon e
Tarciso Flecha Negra e Não os vereadores Alceu Brasinha, Beto Moesch, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Paulinho Rubem Berta,
Professor Garcia, Sebastião Melo, Valter Nagelstein e Waldir Canal. Foi
rejeitada a Emenda nº 06 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 048/12, por
nove votos SIM e dezenove votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo
vereador Valter Nagelstein, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Engenheiro Comassetto,
Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Sofia Cavedon e Tarciso
Flecha Negra e Não os
vereadores Beto
Moesch, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza,
Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin
Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro,
Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Valter Nagelstein e
Waldir Canal. Foi aprovado o
Projeto de Lei do Executivo nº 048/12, por vinte e dois votos SIM e cinco votos
NÃO, em votação nominal solicitada pela vereadora Fernanda Melchionna, tendo
votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch,
Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir
Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger,
Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Paulinho Rubem
Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra, Valter
Nagelstein e Waldir Canal e Não os vereadores Carlos Todeschini e Engenheiro
Comassetto, este com Declaração de Voto, e as vereadoras Fernanda Melchionna,
Maria Celeste e Sofia Cavedon. Em prosseguimento, foi apregoada a Emenda nº 01,
de autoria do vereador João Antonio Dib, Líder da Bancada do PP, ao Projeto de
Lei Complementar do Executivo nº 012/12 (Processo nº 2606/12) e foi aprovado
Requerimento de autoria de Sua Senhoria, solicitando que essa Emenda fosse
dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Na oportunidade, foi
aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador Sebastião Melo,
solicitando alteração na Redação Final do Projeto de Lei do Executivo nº 047/12
(Processo nº 2539/12). Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de
Lei do Executivo nº 049/12 (Processo nº 2541/12), por vinte e três votos SIM e
seis votos NÃO, após ser discutido pelo vereador Carlos Todeschini e pela
vereadora Sofia Cavedon e encaminhado à votação pela vereadora Fernanda
Melchionna e pelo vereador Engenheiro Comassetto, este duas vezes, em votação
nominal solicitada pela vereadora Fernanda Melchionna, tendo votado Sim os
vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto
Moesch, DJ Cassiá, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Idenir
Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger,
Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro,
Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e
Valter Nagelstein e Não os vereadores Carlos Todeschini, Engenheiro Comassetto,
este com Declaração de Voto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro
e Sofia Cavedon. Durante a apreciação Projeto de Lei do Executivo nº 049/12,
a vereadora Maria Celeste cedeu seu tempo de discussão à vereadora Sofia
Cavedon. Em Discussão Geral
e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 050/12 (Processo nº
2542/12), após ser discutido pelos vereadores Carlos Todeschini, Kevin Krieger
e João Antonio Dib e pela vereadora Maria Celeste e encaminhado à votação pela
vereadora Sofia Cavedon. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei
do Executivo nº 050/12. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 050/12,
por vinte e cinco votos SIM, dois votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, em votação
nominal solicitada pelo vereador Carlos Todeschini, tendo votado Sim os
vereadores Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães, Haroldo de Souza,
Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin
Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro
Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Sebastião Melo, Tarciso Flecha
Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal, votado Não as vereadoras Fernanda
Melchionna e Sofia Cavedon, esta com Declaração de Voto, e optado pela
Abstenção os vereadores Adeli Sell e Carlos Todeschini. Após, foi aprovado
Requerimento de autoria do vereador Sebastião Melo, solicitando que a Mensagem
Retificativa aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 051/12 (Processo nº
2543/12) fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em
Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº
051/12 (Processo nº 2543/12), após ser discutido pelo vereador Carlos
Todeschini e pela vereadora Sofia Cavedon. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta
ao Projeto de Lei do Executivo nº 051/12. Foi aprovada a Mensagem Retificativa
aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 051/12, por vinte e cinco votos SIM,
quatro votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador
Carlos Todeschini, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu
Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr. Goulart, Dr.
Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio
Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz
Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho
Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Valter Nagelstein e Waldir
Canal, votado Não os vereadores Carlos Todeschini e Elias Vidal e as vereadoras
Fernanda Melchionna e Sofia Cavedon e optado pela Abstenção o vereador Adeli
Sell. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 051/12, por vinte e um
votos SIM, cinco votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo
vereador Carlos Todeschini, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte,
Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos
Nedel, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro
Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo,
Valter Nagelstein e Waldir Canal, votado Não os vereadores Carlos Todeschini,
Elias Vidal e Engenheiro Comassetto e as vereadoras Fernanda Melchionna e Sofia
Cavedon e optado pela Abstenção o vereador Adeli Sell. Após, foi aprovado Requerimento verbal
formulado pelo vereador Sebastião Melo, solicitando alteração na ordem de
apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação,
foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 054/12 (Processo nº 2546/12), por
vinte e cinco votos SIM, três votos NÃO e três ABSTENÇÕES, após ser encaminhado
à votação pela vereadora Sofia Cavedon e pelos vereadores Carlos Todeschini e
João Antonio Dib, em votação nominal solicitada pelo vereador Carlos
Todeschini, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha,
Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo
de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas,
Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro,
Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião
Melo, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal, votado Não o
vereador Carlos
Todeschini e as vereadoras Fernanda Melchionna e Maria Celeste e optado pela
Abstenção os vereadores Adeli Sell e Engenheiro Comassetto e a vereadora Sofia
Cavedon. Em Discussão Geral
e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 056/12 (Processo nº
2601/12). Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 012/12 (Processo nº 2606/12). Foi aprovada a
Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/12. Foi
aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/12. Em Discussão
Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 057/12 (Processo
nº 2607/12), por vinte e cinco votos SIM, quatro votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em
votação nominal solicitada pelo vereador Carlos Todeschini, tendo votado Sim os
vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir
Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo, Tarciso Flecha
Negra e Valter Nagelstein, votado Não os vereadores Carlos Todeschini e
Engenheiro Comassetto e as vereadoras Fernanda Melchionna e Maria Celeste e
optado pela Abstenção o vereador Adeli Sell. Em continuidade, foi aprovado
Requerimento de autoria do vereador Sebastião Melo, solicitando que a Mensagem
Retificativa aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 055/12 (Processo nº
2547/12) fosse dispensada do envio para apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi
apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 055/12 (Processo nº 2547/12), após
ser discutido pelo vereador Carlos Todeschini e pela vereadora Fernanda
Melchionna. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo
nº 055/12. Foi aprovada a Mensagem Retificativa aposta ao Projeto de Lei do
Executivo nº 055/12, por vinte e dois votos SIM, cinco votos NÃO e uma
ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pela vereadora Fernanda Melchionna,
tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Haroldo de
Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin
Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Nelcir
Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo e Tarciso
Flecha Negra, votado Não os vereadores Carlos Todeschini, Engenheiro
Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste e Mauro Pinheiro e optado pela
Abstenção o vereador Adeli Sell. Foi
aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 055/12, por vinte e dois votos SIM,
cinco votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pela vereadora
Fernanda Melchionna, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib,
João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz,
Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor
Garcia, Sebastião Melo e Tarciso Flecha Negra, votado Não os vereadores Carlos
Todeschini, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste e Mauro
Pinheiro e optado pela Abstenção o vereador Adeli Sell. Após, foi apregoada a Emenda nº 01, de
autoria do vereador João Antonio Dib, Líder da Bancada do PP, ao Projeto de Lei
do Executivo nº 052/12 (Processo nº 2544/12) e foi aprovado Requerimento de
autoria de Sua Senhoria, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio
à apreciação de Comissões Permanentes. Também, foi apregoado o Ofício nº
1057/12, do senhor Prefeito, encaminhando a Mensagem Retificativa nº 02 ao
Projeto de Lei do Executivo nº 052/12 e foi aprovado Requerimento de autoria do
vereador Sebastião Melo, solicitando que as Mensagens Retificativas nos
01 e 02 apostas a esse Projeto fossem dispensadas do envio à apreciação de
Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de
Lei do Executivo nº 052/12 (Processo nº 2544/12), após ser discutido pelo
vereador Carlos Todeschini e encaminhado à votação pelos vereadores Fernanda
Melchionna, Engenheiro Comassetto, João Antonio Dib e Maria Celeste. Foi
aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 052/12, por
vinte e três votos SIM e sete votos NÃO, em votação nominal solicitada pela
vereadora Fernanda Melchionna, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib,
João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano Marcantônio, Luiz Braz,
Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem
Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo e Tarciso Flecha Negra e Não os
vereadores Adeli Sell, Carlos Todeschini, Engenheiro Comassetto, Fernanda
Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e Sofia Cavedon. Foram aprovadas as Mensagens
Retificativas nos 01 e 02 apostas ao Projeto de Lei do Executivo nº
052/12. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 052/12, por vinte e
quatro votos SIM e sete votos NÃO, em votação nominal solicitada pela vereadora
Fernanda Melchionna, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir
Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Sebastião Melo e Tarciso
Flecha Negra e Não os vereadores Adeli Sell, Carlos Todeschini, Engenheiro
Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e Sofia Cavedon.
Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº
053/12 (Processo nº 2545/12), por vinte e dois votos SIM e cinco votos NÃO, em
votação nominal solicitada pela vereadora Fernanda Melchionna, tendo votado Sim
os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr.
Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Freitas, Kevin Krieger, Luciano
Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir
Tessaro, Professor Garcia, Sebastião Melo e Tarciso Flecha Negra e Não os
vereadores Carlos Todeschini, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro
Pinheiro e Sofia Cavedon. Às
dezoito horas e trinta e um minutos, o senhor Presidente declarou encerrada a
Ordem do Dia. Em PAUTA, Discussão Preliminar, 1ª Sessão, estiveram o Projeto de
Lei do Legislativo nº 199/12 e o Projeto de Resolução nº 046/12. Durante a
Sessão, os vereadores Engenheiro Comassetto, Valter Nagelstein e Sebastião Melo
e a vereadora Fernanda Melchionna manifestaram-se acerca de assuntos diversos.
Também, foi registrada a presença, neste Plenário, do senhor Gilberto José
Spier Vargas, Ministro do Desenvolvimento Agrário. Às dezoito horas e trinta e
três minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando
os senhores vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os
trabalhos foram presididos pelos vereadores Mauro Zacher, Fernanda Melchionna,
Airto Ferronato e Adeli Sell e secretariados pelo vereador Carlos Todeschini.
Do que foi lavrada a presente Ata, que, após aprovada pela Mesa Diretora, nos
termos do artigo 149, parágrafo único, do Regimento, será assinada pela maioria
de seus integrantes.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Havendo quórum, passamos à
ORDEM
DO DIA
Apregoo
Requerimento, de autoria do Ver. Dr. Thiago Duarte, que solicita a retirada de
tramitação da Emenda nº 01 ao PLE nº 048/12. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo as Emendas nos 05 e 06 ao PLE nº
048/12, propostas pelo Ver. Engenheiro Comassetto.
Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Engenheiro
Comassetto, solicitando a dispensa do envio das Emendas nos 05 e 06
ao PLE nº 048/12 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2540/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 048/12, que
altera os arts. 2º e 15 da Lei nº 4.267, de 7 de janeiro de 1977, cria empregos
públicos e funções gratificadas, ambos no âmbito da Companhia de Processamento
de Dados do Município de Porto Alegre (PROCEMPA). Com Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Luiz Braz: pela aprovação do
Projeto e da Emenda nº 01.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O SR. PRESIDENTE
(Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº 048/12. (Pausa.) O Ver.
Carlos Todeschini está com a palavra para discutir o PLE nº 048/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Ver. Airto Ferronato; Srs. Vereadores e Sras.
Vereadoras, público que nos assiste, cidade de Porto Alegre; estamos discutindo
agora o Projeto proposto, enviado para cá, que trata da reestruturação de
cargos e empregos públicos na PROCEMPA. Essa discussão não pode ser feita de
forma isolada. São 12 Projetos que vêm para cá para tratar da reforma
administrativa, e esse Projeto também está na esteira dos demais; na esteira da
EPTC, na esteira da Carris está a PROCEMPA. Em 2004, somando todas as empresas,
contabilizavam-se 107 cargos de confiança, e, nesses últimos oito anos, o número
foi elevado para 179. Agora o Governo vem e diz que está fazendo o favor de
reduzir 72 desses cargos; reduzir a 37 na PROCEMPA, a 31 na Carris e a 41 na
EPTC. Portanto, o mel que é oferecido é a redução daquilo que foi criado
indevidamente. E não faltaram denúncias aqui sobre a criação desses cargos, a
criação desse gasto sem a completa e absoluta necessidade. O Governo agora dá
razão ao nosso pensamento, ao nosso raciocínio e ao nosso discurso porque ele
mesmo dispensa 72 cargos nessas empresas, que foram cargos criados para
acomodação política. Como diria o Melo: “Para acomodar a companheirada, para
favorecer a companheirada”. Mesmo assim, são criados mais 139 cargos, CC puro,
na Administração Centralizada – 139 cargos a mais! Então, o Governo anuncia que
esses cargos que ele está eliminando nas estatais abaterão o impacto dos 139
novos, que serão criados. Mas isso não deve contar porque eram cargos
desnecessários!
O resumo de tudo isso é o seguinte: está se
aumentando a despesa pública de forma significativa, e não são os R$ 7 milhões
ditos aqui; na verdade, são R$ 15 milhões só em cargo de confiança, porque
esses 72 foram criados indevidamente, portanto é o bode que é posto na sala
para depois dizer: “Não, nós estamos retirando estes, portanto reduzindo o
custo, reduzindo o impacto, reduzindo a despesa à metade”, ou seja, R$ 7
milhões. Não é isso, quero avisar que são R$ 15 milhões vezes quatro, quatro
anos, o que dá R$ 60 milhões, para atender serviços que não são feitos,
serviços como a retirada de lixo, como a abertura de valas, como a manutenção
dos esgotos, como dos cuidados com a Saúde, como a manutenção das calçadas e
dos espaços públicos, onde, em inúmeros casos, a situação é de total abandono.
E tanto temos razão neste discurso que várias pessoas lotadas em CCs na
PROCEMPA exerceram cargos nos mais diversos órgãos da Administração: do
Gabinete do Prefeito tem gente; tinha gente na SMOV, que ajudaram um tal de
candidato que agora está na alça de mira do TRE; tinha gente da SMS, que fez
malfeitorias várias, que deu no que deu e por aí afora, e tudo caiu na
PROCEMPA. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Ver. Airto Ferronato, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, eu acho que a
PROCEMPA nós já discutimos, na lógica da Carris – talvez nem fosse o caso de
rediscutir –, mas há uma dimensão que eu gostaria ainda de tratar, porque me
preocupa a letargia da Cidade em relação a tamanhas distorções identificadas no
último período nas gestões que findam. E é preocupante, a cidade de Porto
Alegre, talvez, incorporando um modo de olhar a política... Não quero aqui
ofender ninguém, mas eu vou ter que usar essa expressão que, por muito tempo,
em São Paulo, foi utilizada: “Rouba, mas faz”. E eu me preocupo que a cidade de
Porto Alegre seja tão flexível, tolerante, com distorções que estão
denunciadas, estão anunciadas, estão protocoladas para investigação, para
avaliação, várias questões que a própria Prefeitura teve que afastar; outras, a
própria Prefeitura criou agora um grupo de elite para fiscalizar. E a Cidade
está, de alguma maneira, deslumbrada pelo movimento Copa, pela Arena cheia,
pelos jogo contra a miséria. Está se instalando, na cidade de Porto Alegre,
algo que os prejuízos dessas opões políticas só são sentidos pelos mais pobres,
que não têm condições de saber do todo e perceber onde é que a sua condição
piora. E a classe média crítica está envolvida na ideia do desenvolvimentismo,
está ganhando dinheiro com a construção civil.
Acho que o nosso papel aqui é um pouco chato: é o
de chamar atenção para os gastos desnecessários, Ver. Sebastião Melo, porque se
é possível extinguir 70 CCs e sobreviver sem eles, é porque eram desnecessários!
É porque é um gasto praticado de forma perdulária com o recurso público, com o
Erário público! Eu simplesmente extingo 70 CCs... Vou repetir: são 70 Cargos em
Comissão, são 70 sujeitos, Ver. Brasinha, que nós estamos dispensando, que não
são necessários para o interesse público da cidade de Porto Alegre. Eu acredito
que é isso. Entre três empresas, uma é estratégica para a cidade de Porto
Alegre, que é a Carris – Companhia Porto-Alegrense.
O Sr. Alceu
Brasinha: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Ver.ª Sofia
Cavedon, eu, realmente, hoje fiquei espantado com V. Exa., com o Ver.
Comassetto e o Ver. Todeschini, que tanto reclamam dos CCs. Disseram que vocês
tinham 267 CCs, não tenho bem certeza.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Dados oficiais. Eram 250 e poucos na nossa época; hoje são 550 CCs.
O Sr. Alceu Brasinha: Agora quero
fazer uma pergunta para Vossa Excelência: se vocês só tinham 267 CCs, por que
vocês deixaram, literalmente, o Município quebrado, sucateado, se vocês eram
tão bons assim?
A SRA. SOFIA
CAVEDON: É, eu acho, Ver. Brasinha, que tem que lembrar de outros elementos.
Primeiro, que não havia esse sucateamento que V.
Exas. forçam a barra ao dizer; segundo, que o nosso Prefeito João Verle
suspendeu a bimestralidade, nós vínhamos repondo salários de dois em dois meses
– o problema não eram os CCs! Nós gastamos muito com o funcionário público, e
gastamos bem.
Encerro a minha intervenção dizendo que é possível,
só em três empresas, extinguir 70 CCs. É possível viver sem eles! E a promessa
do Governo é que vamos ter um Governo melhor!
Quanto se gastou inutilmente, então, na cidade de
Porto Alegre?
E será que os quase cem novos CCs que estão sendo
criados, se chegarmos num acordo, são necessários? Essa é a pergunta que eu
faço. Obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra
para discutir o PLE nº 048/12.
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras,
eu queria pegar a questão da dimensão do art. 24 da Lei Orgânica do Município,
que vem sendo descumprido em todas as empresas públicas, como a Carris, a EPTC
e a PROCEMPA. Esse artigo garante que os trabalhadores terão um dos seus
eleitos pela categoria para fazer parte da gestão dessas empresas. E, nesse
sentido, tem uma Emenda que tramita no Projeto, que trata de um tema muito
importante, e a Prefeitura Municipal não fez nenhum esforço, ao longo dos anos,
para que fosse efetivado. Ao contrário, a lógica foi a criação dos CCs, chegando
a esse número astronômico de 83 CCs na PROCEMPA. Sem contar os casos que o Ver.
Carlos Todeschini já trouxe a este Plenário, de pessoas envolvidas nos mais
diversos escândalos que exerciam altos CCs na PROCEMPA. Se não me engano,
chegam a salários de R$ 15 mil – estou sendo alertada
que são mais altos que R$ 15 mil –, assim como os cargos que estão sendo
criados neste Projeto.
Independente do
argumento da Prefeitura, nós sabemos que ter 63 CCs, na PROCEMPA, é uma
demasia. O Sindicato, Sindppd/RS, esteve nesta Câmara, no ano passado, falando
do verdadeiro cabide de empregos em que se tornou a PROCEMPA: pessoas sem
nenhuma qualificação técnica para o exercício dessas funções, Ver. Carlos
Todeschini. Inclusive, um dos exemplos que o senhor trouxe foi um que era
lotado na PROCEMPA e exercia suas funções na SMOV, junto ao Vereador que teve a
diplomação cassada pelo Ministério Público Estadual, pela suspeita,
comprovação, de uso de máquina pública para angariar os seus votos. Assim como
aquele que aparecia nas denúncias de edital dirigido, no caso do Programa
Integrado Socioambiental, no ano de 2010, também foi trazido, naquela época,
como um dos empregados da PROCEMPA, o Pippa Germano. Também o Garipô Selistre –
inclusive, no ano de 2006, segundo o Ver. Carlos Todeschini, havia um edital
milionário no DMLU, e o Ministério Público embargou essa licitação, anulou na
Justiça, porque tinha cheiro de fraude – estava trabalhando na PROCEMPA. Esses
relatos foram trazidos pelo próprio Sindicato da categoria. Então, a Prefeitura,
não garantindo a execução do art. 24, incorporando os trabalhadores na
Administração, seguindo com a lógica de vários CCs, com altos salários,
certamente não mudará os resultados. E os resultados que nós precisamos é a
valorização do serviço público: a melhoria das condições de trabalho para os
trabalhadores; a questão de vários temas que foram trazidos, na manhã de hoje,
em relação ao Plano de Carreira dos Municipários, e o respeito aos
municipários. Eu fico extremamente preocupada com o endividamento que a
Prefeitura nos impõe na totalidade dos projetos; nos impõe, digo, ao Município
de Porto Alegre, a todos nós, aos que nos vê na TV Câmara, aos munícipes. Quase
49,22% do Orçamento está empenhado com a folha de pagamento em função desse
aumento de CCs, que propõe a Prefeitura no bojo dos 13 projetos – a PROCEMPA
fala em 63 CCs. E os municipários da cidade de Porto Alegre? Como ficará o
futuro de uma série de demandas históricas da categoria: abertura de concursos
públicos para suprir a falta de profissionais na área da Saúde, por exemplo; o
chamamento dos bibliotecários concursados, que até hoje não foram chamados, e
que não estão calculados com o impacto financeiro para 2013. Esses são temas
fundamentais que, somados à lógica do endividamento da Prefeitura, que quer se
endividar em mais R$ 460 milhões em outro projeto que tramita no dia de hoje.
Nós teremos uma situação catastrófica do ponto de vista do orçamento
municipal...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pela
oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Meu caro Presidente, Airto Ferronato; meus colegas
Vereadores e minhas colegas Vereadoras, especialmente aqueles que nos assistem
aqui nesta Casa e pela TVCâmara; eu quero fazer, Ver. Cecchim, uma reflexão
sobre este tema em debate, Ver. DJ Cassiá. Olívio Dutra assumiu a Prefeitura de
Porto Alegre no ano de 1989, Ver.ª Fernanda Melchionna. O Prefeito Olívio Dutra
assumiu a Prefeitura de Porto Alegre em 1989, pós-Constituição de 1988, e,
quando eu vejo o PT esbravejar nesta tribuna... Eles não olham para espelho,
porque tiveram 16 anos para fazer o que nós estamos fazendo. Eu quero dizer,
Presidente, que a razão maior das mudanças nas empresas públicas é uma
segurança enorme para o gestor e para a sociedade. A partir de agora, seja qual
for o Prefeito ou a Prefeita que vier a sentar na cadeira, para colocar meio
cargo a mais nessas empresas, só por lei. Isso é extraordinário!
Segundo, eu reconheço que há distorções, a torcida
do Colorado reconhece que há distorções, e a torcida do Grêmio também. Fruto do
quê? De várias coisas que aconteceram. Por exemplo, se os senhores não sabem –
e o Ver. Pedro Ruas é especialista nessa matéria e pode dar aula para nós –,
tem um artigo na CLT que diz que um cidadão que fica em um cargo por 10 anos
incorpora o valor desse cargo. E eu quero dizer e desafiar os meus amigos
porque, lá na PROCEMPA, tinha gente que ganhava 2 durante 16 anos e ficou no
cargo por mais de 10 anos e passou a ganhar 12, ganhar 18, ganhar 16, e tem
gente que ganha 27, é verdade. Mas isso não foi por esta gestão! Nomeamos CCs?
Nomeamos; como nomeou o Partido dos Trabalhadores, correto? O que nós estamos
fazendo? Estamos extirpando aquelas funções, todas elas de assessoramento,
deixando para as funções que... Sim, tem CCs, mas para cumprir as funções
técnicas. Então criamos as FGs porque elas são utilizadas para aquela função,
não há incorporação. Isso é avanço! Agora, tem distorções? Tem! Agora, quero
dizer o seguinte, Vereadores: nós estamos reduzindo na PROCEMPA – gostaria até
que fossem mais, mas não foi possível – R$ 5.734.812,86, Ver. Mauro. Quem sabe,
daqui a um ano, a gente consiga reduzir um pouco mais. Mas isso é avanço! O
Secretário da Fazenda esteve aqui desde as 9 horas, voltou para a Secretária,
está disposto a voltar aqui, vários Secretários estão aqui, continuam aqui. E
eu quero fazer um desafio, desta tribuna, pois essa história de R$ 14 milhões,
R$ 18 milhões, R$ 25 milhões não existe. Aliás, acho, que esses companheiros
deveriam voltar para os bancos escolares ou pelo menos trabalhar a área de
matemática, porque não é possível que o Governo diga que são R$ 7 milhões e
pouco, e alguém diga que são R$ 29 milhões!
Eu reconheço valores enormes nesta Casa, reconheço
o papel da oposição, já fui oposição, fui firme na oposição, acho que uma boa
oposição faz um bem ao Governo, mas nos peguem por outro lado, não é por aí. Os
números não mentem, a não ser que estejam machucados. Nós temos 12 projetos e
temos de somar o conjunto da reforma, na qual, colocando os gastos e diminuindo
as extinções de CCS, o que dá é R$ 7 milhões e pouco.
Então, Presidente, tenho absoluta certeza de que
esse Projeto que estamos votando significa um avanço enorme do ponto de vista
da redução financeira e do ponto de vista também da segurança, pois, seja quem
for o Governante, não serão criados mais cargos por resoluções na Companhia de
Processamento de Dados. Muito obrigado
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
O SR. ALCEU
BRASINHA: Sr. Presidente, Ver. Airto Ferronato; Srs. Vereadores e Sras.
Vereadoras, eu venho a esta tribuna para falar sobre uma coisa desnecessária:
os ataques que a Ver.ª Sofia Cavedon, o Ver. Carlos Todeschini e o Ver.
Engenheiro Comassetto fazem. Eu começo a pensar: será que eles acreditam no que
eles falam? Será que eles acreditam? Será que esse Governo de vocês era tão
bom, que ficou 16 anos e vocês não queriam perder? Quebraram todo o Município!
Deixaram ele todo quebrado! E ainda ficam atacando um Prefeito que demonstrou o
tamanho da verdade: 65,22%. Ninguém ciscou para ele. Ninguém! E vocês têm que
ter vergonha ao vir aqui falar, porque vocês tiveram tudo que tinham direito.
Vocês tiveram o Secretário do DMLU condenado. O que vocês querem? Entregaram a
Prefeitura quebrada! Quebrada! Ou quem sabe eu estou mentindo? Devendo quase R$
180 milhões. O senhor não lembra, Ver. Todeschini? O senhor não lembra? O
senhor não lembra que o senhor asfaltou muito esta Cidade também? O senhor não
lembra? Eu quero dizer para o senhor, Ver. Todeschini, que o senhor tem que
responder pelo senhor. A gente não fala das outras pessoas, tá? Não fala! Eu
quero dizer, com certeza absoluta: vocês não podem falar! Vocês não podem!
Ninguém tem o rabo tão preso igual a vocês!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver. Airto Ferronato; meus colegas
Vereadores e Vereadoras, senhoras e senhores, é impressionante, quando o debate
começa a ficar forte, como alguns Vereadores se incomodam com uma discussão
séria e com questionamentos sérios que aqui estamos trazendo! O Ver. Alceu
Brasinha veio a esta tribuna e não falou nada do projeto, para não tentar
atacar o PT nos seus 16 anos. Agora o Ver. Brasinha tinha que vir responder que
nós nunca tivemos cassado nenhum Vereador nem Secretário nosso. Tinha que vir
aqui responder por que o Cássio Trogildo, do PTB, está sendo cassado neste
momento por utilizar mal a máquina pública. Isto tinha que vir aqui responder:
por que, com o Cássio Trogildo, pelo PTB, aparelhou-se o Orçamento
Participativo em troca de votos nas comunidades? É para isso que nós estamos
discutindo aqui, para que não haja, Ver. Sebastião Melo, a possibilidade de ter
um inchaço na máquina pública. É essa a discussão real que nós temos que fazer,
num momento em que a Procuradoria do Município diz que são legais os projetos e
a Procuradoria da Casa diz que são inconstitucionais os projetos da Casa. Como
nós somos oposição, não estamos subordinados cegamente ao Executivo, nós temos
que levar em consideração o que diz a Procuradoria da Casa! É essa a discussão
que estamos fazendo aqui.
Portanto, meu prezado e querido Ver. Alceu
Brasinha, se nós quisermos fazer discussão da boa utilização da estrutura
pública, nós fazemos. E quero dizer para vocês, com muito orgulho, que, nos 16
anos em que gerenciamos esta Cidade, Porto Alegre foi para o mapa do mundo como
uma cidade com qualidade e, até hoje, os atuais prefeitos viajam para receber
prêmios pelo Orçamento Participativo, pelo Fórum Social Mundial, e isso é uma
construção que iniciou conosco.
Agora, apresentar um Orçamento de R$ 5,5 bilhões,
chegar ao final do ano só com 40% de realização e dizer que o caixa ficou no
azul, aí não dá! Ao mesmo tempo, propõe um aumento de 267 CCs, que foi em 2004,
para mais de 600 neste momento! É isso! E o Ver. Sebastião Melo, quando éramos
Governo, foi um excelente opositor e dizia aqui nesta tribuna: “O PT está
criando mais CCs para acomodar a companheirada deles!” Quem não lembra essa
frase? Essa frase não é minha, essa frase é do Ver. Sebastião Melo!
E nós estamos discutindo agora que a criação dos
CCs excessivos é, neste momento, inconstitucional, conforme a Lei de
Responsabilidade Fiscal. Isso está anotado pelo Procurador, Velásquez, aqui da
Casa, que diz o seguinte: que 180 dias... Ver. Elói Guimarães, o senhor, que é
jurista e tribuno, que não veio a esta tribuna para defender esta tese, nós
temos que debater isto: afinal de contas, a Lei de Responsabilidade Fiscal vale
ou não vale? Podem as Administrações propor e aprovar leis de contratação,
aumentando os gastos públicos seis meses antes de terminar a Gestão ou não?
Para todos nós está claro isso. Fazer uma disputa política para criar mais
cargos não levando em consideração a legislação – quero dizer ao meu amigo
Sebastião Melo, que será o próximo Vice-Prefeito e também ao meu amigo José
Fortunati, que será Prefeito – é um equívoco de ordem política. O nosso alerta
não é para obstruir os trabalhos; pelo contrário, é para fazer aqui o debate,
trazer um alerta e dizer que, se não querem ouvir... Nós manteremos esta
opinião, esta posição: construa-se lei dentro da legalidade, até porque... O
debate aqui é livre, menos a sua conversa, Ver. Brasinha. Um grande abraço!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Ver. Airto Ferronato; Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores,
meus senhores, minhas senhoras, vou ter toda a dificuldade do mundo para
entender quando o Prefeito propõe um Projeto de Lei que diminui o custo da
PROCEMPA de R$ 6 milhões anualmente, ou seja, R$ 500 mil por mês, e eles estão
ali falando não sei do quê. Mas, como dizia o guru indiano: “simplifica, meu
filho”. Na verdade, estamos diminuindo a despesa, e só falam quando aumenta a
despesa. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/12.
O SR. IDENIR
CECCHIM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, Ver. Sebastião Melo,
eu não pedi procuração de V. Exa., mas acho que não preciso, eu acho que o Ver.
Comassetto me chamou aqui quase que Nostradamus, digo isso porque V. Exa. vinha
para a tribuna e dizia: “o PT está criando CC para a companheirada”. Parece que
o Ver. Sebastião Melo, há 15, 20 anos, estava prevendo que o Tarso Genro seria
Governador do Estado. Nenhum Governador criou tantos CCs neste Estado como o
Governador Tarso Genro. E para que Ver. João Antonio Dib? Para nada. Por que é
governinho que não faz nada. Para que criou esses CCs todos? Então Ver.
Sebastião Melo, minha admiração maior ainda por V. Exa. por prever o futuro. Eu
não conhecia essa qualidade que V. Exa. tinha: prever o futuro. Isso é difícil,
é muito difícil. O senhor enxergava: daqui a pouco vai chegar um Governador do
PT que vai criar tantos CCs neste Estado, que quase vai quebrar o Estado, mas
não vai fazer obra nenhuma. Ele não faz! Ele vai pra cá, vai pra lá e só acha
culpado. Falta luz, e os culpados são os oito anos que passaram; falta cadeia,
ninguém fez cadeia; falta segurança, e ele não faz. Para que criar todos esses
CCs que o Tarso Genro criou Ver. Brasinha? Para nada. Ele criou o Conselhão,
Ver. Brasinha, mas ele não ouve os conselhos do Conselhão. Para que o
Conselhão? Não adianta ter Conselhão.
E as resoluções, aquelas, Ver. Comassetto, eu estou
desconfiado que essa atitude que o Governo está tomando, agora, que o Prefeito
Fortunati está tomando agora de mostrar claramente o que é e o que não é CC,
fazer por Lei, eu estou desconfiado, Ver. Goulart, que esse pessoal extinguiu
muitos CCs por resoluções, porque faziam na calada da noite. O Fortunati não
quer isso. Extinguiam e criavam, Ver.ª Sofia, por que para extinguir alguma
coisa tinha que ter sido criada. Vocês criavam e extinguiam durante a noite.
Este Governo está mostrando o que é a clareza, com transparência, mostrando:
vai ter tantos CCs. Todo cidadão pode saber quanto é que cada um ganha. Essa é
a grande diferença que eu queria deixar muito claro aqui com todo o respeito,
Ver. Comassetto, pela sua fala inteligente que fez.
(Não revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Encerrada a discussão. Em votação o PLE nº 048/12.
(Pausa.) O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para encaminhar a votação do
PLE nº 048/12.
O
SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras,
sobre o desafio aqui posto eu poderia responder dizendo que no tocante à Lei de
Responsabilidade Fiscal há uma interpretação, porque a motivação do legislador
maior é no sentido, Ver. Comassetto, de exatamente estabelecer um regramento
quando se trata de uma sucessão não dentro da mesma linha política e
ideológica. Essa é a motivação. Se consultarmos a Exposição de Motivos da Lei de
Responsabilidade Fiscal, vamos encontrar alusões a esse respeito; aliás, a Lei
deve ser interpretada. Bem, a Casa tem os seus mecanismos, como a Justiça
também tem. Se insurgências são fundadas, então que se busque no Judiciário.
Exatamente, pode-se entrar no Judiciário questionando a legalidade e a
constitucionalidade ou não.
Mas eu me atenho ao encaminhamento, Presidente,
para dizer à Casa e à Cidade que a expansão da PROCEMPA, nos últimos anos,
passou a ter a importância que não tinha num passado recente. Os prêmios
nacionais, Ver. Comassetto, que a PROCEMPA vem ganhando são indicadores do
avanço que ela teve em nossa Cidade. Especificamente sobre a matéria – este
dado é fundamental – está diminuindo; há uma diminuição nos cargos da PROCEMPA,
há um reajustamento da PROCEMPA. Com isso, permite-se, Ver. Comassetto uma
fantástica economia. Eu, rapidamente, diria a V. Exa. que a PROCEMPA fará uma
economia mensal, em 2013, de R$ 453 milhões, Ver. Goulart. Nós queremos, nos
anos de 2013, 2014 e 2015, totalizar uma economia de R$ 18 milhões. Bem, se é
proibido ao Prefeito fazer a reforma... Quando ele reajusta a instituição,
neste momento, não vejo fundamentação para uma oposição responsável sobre a
matéria. Convenhamos, está-se diminuindo o tamanho da PROCEMPA, que teve um
desempenho notabilíssimo na medida que foi premiada por organismos nacionais e
não sei se até por órgãos internacionais. Ela carrega todos esses indicadores
do seu desempenho, da sua atuação, expandindo de forma significativa a
tecnologia da informática no Município de Porto Alegre. Portanto, os
integrantes da PROCEMPA estão de parabéns. Aqui está o Presidente da PROCEMPA,
Dr. André, que é um técnico de qualidade. Então, está-se fazendo um reajuste,
exatamente, em um órgão que recebeu prêmios. Obrigado, Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Dr. Thiago Duarte está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 048/12.
O SR. DR.
THIAGO DUARTE: Sr. Presidente, ilustres colegas Vereadores e Vereadoras, eu certamente
não usarei os cinco minutos, mas acho que é meu dever, até como cidadão da
Cidade, de poder trazer aqui um testemunho. E aqui muito se falou em custo, em
gasto, mas se falou pouco até agora, pelo menos, em investimento. E é
importante que, na tecnologia da informação, a gente possa ver, assim como na
Saúde, que ela é um investimento social, um investimento de uma comunidade.
Eu quero trazer, aqui, André, que nos abrilhanta
com a sua presença, dois projetos da PROCEMPA que eu julgo da mais relevante
importância social. O primeiro é aquele que se reveste do acesso à
informatização nos centros mais periféricos da Cidade. Quer dizer, a PROCEMPA
tem feito verdadeiros centros de informatização de forma descentralizada,
propiciando o acesso àquelas pessoas que nunca tiveram acesso a esse tipo de
capacitação, o que realmente acaba influenciando no destino profissional dessas
pessoas, porque acaba capacitando mais de 30 mil porto-alegrenses à inserção no
mercado de trabalho. Então, é importante que se fale nisso, num tempo em que
falamos tanto da capacitação das pessoas para o seu trabalho, da possibilidade
de as pessoas se aperfeiçoarem e terem acesso a esse grande instrumento que é a
informática. Então, parabéns por esses centros, um deles na Restinga,
inclusive, que acaba beneficiando muito a comunidade local. Tenho certeza de
que esta reestruturação é a grande oportunidade que nós temos de ampliar esses
centros, que, certamente, vão melhorar o acesso das pessoas ao seu primeiro
emprego, ou, àquelas que perderam o emprego, a reinserção no mercado de
trabalho.
E a outra questão que eu faço questão de vir aqui
falar, André, é sobre a telemedicina. A telemedicina é a possibilidade de o
hospital de ponta, o hospital terciário ter acesso direto, ter um link direto com o Posto de Saúde lá na
outra ponta. Tivemos a oportunidade de estarmos presentes neste processo,
tivemos a oportunidade de poder, lá em 2006, alavancar e ajudar a empurrar esse
projeto, que começou pela nossa Restinga, dando possibilidades a mulheres que
não tinham acesso a fazer uma ecografia na sua gravidez, Dr. Goulart, um exame
fundamental nos dias de hoje. É um exame que serve para diminuir o risco para o
bebê – neonatal –, para a mulher, para a gestante, e que salva gente!
Então, a PROCEMPA está de parabéns, em conjunto com
o Hospital Presidente Vargas, que pôde, inclusive, iniciar, Ver. Dr. Goulart,
um processo de residência médica em ecografia obstétrica, fazendo com que o
residente possa se deslocar até o posto de saúde, e, em tempo real, o médico
especialista, no Hospital Presidente Vargas, possa auxiliar esse residente para
atingir a ponta.
Então, sem dúvida nenhuma, ações como essas duas,
ações que envolvem a capacitação digital, a reinserção no mercado de trabalho e
ações que envolvem a questão da saúde têm que ser muito levadas em conta. Só
dessa forma, só facilitando o acesso à saúde é que nós vamos poder ter uma
saúde melhor, uma saúde para toda a Cidade, uma saúde muito mais irmã.
Parabéns à PROCEMPA, e por isso a Bancada do PDT
vota a favor pela reorganização dos seus quadros.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Valter Nagelstein está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 048/12.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, obrigado, Ver.
Idenir Cecchim, em primeiro lugar, eu gostaria de me dirigir aos hermeneutas da
Casa, Ver. João Dib, já que nós temos especialistas em exegese, Vereadores
exegetas, que são aqueles que sabem tudo a respeito da lei e da intenção do
legislador quando fez a lei. Quero dizer, primeiro, que talvez não tenham lido
o Parecer Prévio da Procuradoria da Câmara. O Procurador diz o seguinte: “Cabe
assinalar ainda que, se adotado o entendimento de que a norma do parágrafo único
do art. 21 da Lei Complementar nº 101/2000, salvo
melhor juízo, não tem incidência ao caso, porque se trata de criação de
despesas por gestor que será também o próximo administrador do Município”. Ou
seja, diferente do que está sendo dito aqui, o Procurador da Casa não faz
nenhuma restrição. E mais: se nós nos remetermos ao espírito da Lei, Ver.
Engenheiro Comassetto, Ver. Engenheiro Todeschini, se nós nos remetermos ao
espírito do legislador, quando foi criada essa norma legal, qual era o intuito
dela? Evitar que quem perca a eleição, no dia 3 de outubro, crie despesas para
a próxima gestão, não mais estando ele legitimado para assinar despesas e nem
criar ônus para o outro que virá! Esse é o sentido, o espírito, é isso que quis
o legislador. Portanto, não cabe levantar aqui, primeiro, uma interpretação
diferente da que o Procurador da Casa deu, dando outra interpretação ao que ele
disse – e não é, o Projeto está livre para tramitar – e também depois
desconhecer a própria origem ou o espírito do legislador, Ver. Elói Guimarães,
quando estabelece essa ordem legal que é exatamente no intuito de resguardar a
legitimidade e o mais amplo poder de governo do próximo governante que vier a
se instalar no Paço Municipal.
Eu quero cumprimentar
a direção da nossa PROCEMPA, dizendo que acredito que é uma empresa estratégica
para o futuro da Cidade. Quero reconhecer os importantes serviços que ela tem
prestado e desejar que ela tenha ímpetos maiores, que ela possa ocupar a sua
fatia no mercado, disputando mercado e oferecendo mais e mais serviços à nossa
população de Porto Alegre, assim como, naturalmente, fazem as outras empresas
públicas do Município. Parabéns! Acho que o Governo acerta reduzindo esses
cargos e sinalizando com uma racionalização. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Ver.ª Maria
Celeste está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 048/12.
A SRA. MARIA CELESTE: Sr. Presidente,
Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, eu fico por vezes estarrecida ao ouvir certos
colegas que me antecederam aqui, misturando, propositadamente, todos os temas
quando da contratação de CCs, trazendo exemplos do Governo Federal, exemplos do
Governo do Estado, como se nesses oito anos na Prefeitura Municipal, desde
2004, já não tivessem dobrado ou triplicado o número de CCs na Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. Nós fizemos um levantamento no momento da discussão
do Orçamento da Cidade, várias vezes alertando para o excesso da criação de
número de CCs, para o excesso no aumento do número de estagiários que ocupam
funções de cargos que deveriam estar sendo preenchidos por concurso público na
Prefeitura Municipal, servindo, muitas vezes, ao bel-prazer da destinação do
Secretário. Agora, no último período, parece que há, de fato, um critério, uma
seleção melhor para os estagiários. E nós temos feito esse alerta, enquanto
Bancada de oposição, porque entra ano e sai ano e aparece um projeto novo de
criação de uma nova Secretaria. E não somos apenas nós que falamos; os dados
estão aí, colocados para que toda a população se apodere deles. E não se pode
dizer que está apenas fazendo um ajuste na Secretaria, seja na Carris, na EPTC,
e agora na PROCEMPA, regulamentando algo que sequer o Prefeito poderia ter
feito, criando cargos por decretos – e foi isso que aconteceu, todos os cargos
foram criados por decretos. Agora, sim, está vindo para cá, para ser
regulamentado nesta Casa Legislativa, o que já é uma prática comum e rotineira
neste Governo. E mais: há uma diminuição de cargos. Lendo o Projeto da
PROCEMPA, constata-se que não há nenhum cargo extinto na PROCEMPA. Nenhum!
Serão criados 63 cargos e não há a extinção de nenhum. Ou seja, criam-se os
cargos, não se extingue nenhum e há uma compensação, na soma, com as FGs.
Então, não venham dizer que há extinção de cargos na PROCEMPA. Não há! Basta
ler o Projeto. Vão ser mantidos os mesmos cargos, as mesmas FGs que hoje lá
existem. Exatamente, como diz o nosso líder Ver.
Engenheiro Comassetto, há uma maquiagem no Processo, tentando fazer um discurso
público de que não há aumento de CC, mas há um aumento da despesa no final do
ano, na ordem de R$ 8 milhões para a Prefeitura Municipal. Não consigo
compreender essa matemática do Prefeito. Não consigo! Não aumenta o número de
CCs, mas aumenta a despesa do Município com relação à criação de cargos ao
funcionalismo. Não entendo essa matemática.
Outro alerta que
quero fazer, e é uma pena que o Ver. Sebastião Melo não esteja aqui, mas já o
fazíamos quando da nossa discussão sobre esse Projeto: uma Emenda que o Governo
ficou de construir e não construiu, no artigo 4º, quando diz o seguinte (Lê.):
“Fica reservado o equivalente a 80% das vagas destinadas à supervisão para
preenchimento, preferencialmente entre os integrantes do quadro de efetivos da
empresa”. Portanto, mais uma vez, a supervisão, o gerenciamento desses
equipamentos se dará pelos CCs e não pelo quadro efetivo de servidores da
PROCEMPA. Nós havíamos sugerido esta Emenda, foi acolhida pelo Ver. Sebastião
Melo, e, olhando agora o Processo, não veio essa proposta alternativa. Mais uma
vez, é um cabide de emprego preferencialmente para os mesmos agentes políticos
da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Muito obrigada.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Carlos
Todeschini está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 048/12, pela
oposição.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Sr. Presidente,
Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, é uma pena que o Ver. Alceu Brasinha não se
encontre, mas não posso deixar de responder a ele: todas as obras e serviços
que fiz na gestão foram decisões do Orçamento Participativo. Infelizmente, o
mesmo não dá para dizer dos amigos dele, como o Cássio Trogildo e tantos outros
que foram candidatos nessa eleição. Tem candidato que tem mais multa eleitoral
pelo TRE do que o valor declarado de campanha, mas, ao mesmo tempo, vimos dois,
três, quatro mil muros pintados desses candidatos. É disso que estamos falando.
Estamos falando do uso da máquina, do uso do aparelho, da compra de votos, de
patrimônio inexplicado aparecido na conta de determinadas pessoas, que são
Secretários, inclusive alguns coincidem em ser candidatos. Não sou eu que estou
dizendo; está na Justiça, está na denúncia do Ministério Público, o processo
está para ser julgado, é disso que se trata.
Ver. Cecchim, não
posso deixar de responder a V. Exa. que, quando o seu Governador Antônio Britto
foi Governador, não só entregou todo o patrimônio público e desmontou o Estado,
como foram encontrados os maiores casos de corrupção que já se viu. Participei
de uma comissão coordenada, na época, pela Secretária, hoje Presidente da
República, Dilma Rousseff, na qual foi encontrado até trafico de pessoas por
dentro da CEEE, até tráfico internacional de mulheres era feito por dentro da
CEEE. É por isso, por ter um Antônio Britto, por ter um Germano Rigotto, por
ter uma Yeda, por ter um gerente da CEEE – que era um enfermeiro que comandava
a distribuição de energia em CC –, que a situação da infraestrutura ficou do
jeito que está.
Agora o Governador
Tarso está, sim, refazendo o Estado, refazendo e reorganizando as estruturas do
Estado, porque o Rio Grande do Sul era completamente sucateado, estava
completamente destruído.
Hoje, inclusive,
neste instante, há um ato público lá no Salão Negrinho do Pastoreio em que o
Governador está anunciando que vai garantir, pela primeira vez na história do
Rio Grande, os 12% de obrigação do Estado para a Saúde pública, porque, nos
seus Governos, Cecchim, nunca passou de 3%. No seu Governo, o que mais teve foi
bandalheira e desmonte do Estado. É disso que estamos falando. Agora nem por
isso vamos deixar de fazer a crítica e de fazer um olhar clínico aqui neste
Projeto de reforma que o Prefeito Fortunati manda para cá. Ele tem o direito de
fazê-lo, mas não tem o direito de exigir o nosso apoio ao mérito dos Projetos
que está enviando para cá.
Por isso venho a esta
tribuna e digo que a PROCEMPA, que tinha 34 CCs formais, em que apenas cerca de
10 eram usados na época da Administração Popular, hoje tem 64 CCs. Ou seja,
aumentou formalmente mais 30 e utilizou para outras finalidades – que não para
a PROCEMPA – esses cargos. Esse é o problema. Por isso tem um conjunto de
pessoas fora, inclusive alguns malfeitores públicos que estavam escondidos lá
na PROCEMPA, com salários dos mais significativos, dos mais vultosos da
Administração Municipal. É disso que se trata. Agora, o Governo está dizendo
que está fazendo um grande favor em diminuir em R$ 5 milhões a despesa que a
PROCEMPA tinha com as funções de direção, CCs e FGs. Isso não é favor. Não
deveria ter feito o que fez, que foi criar um conjunto de cabides, de
penduricalhos, de gastos à toa, de gasto do dinheiro público numa companhia que
não tem essa saúde financeira que alguns estão discursando aqui. A PROCEMPA
sobrevive, sim, com grandes dificuldades, à custa do Erário. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Srs.
Vereadores, encerramos os encaminhamentos.
Em votação
nominal, solicitada pelas Vereadoras Sofia Cavedon, Maria Celeste e Fernanda
Melchionna, a Emenda nº 02, ao PLE nº 048/12. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADA por 25 votos SIM e 02 ABSTENÇÕES.
Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. Carlos Todeschini, a Emenda nº 03 ao PLE nº 048/12.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.)
APROVADA por 22 votos SIM e 06 ABSTENÇÕES.
Em votação a
Emenda nº 04 ao PLE nº 048/12. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. João Carlos Nedel, a Emenda nº 05 ao PLE nº 048/12.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA
por 09 votos SIM e 20 votos NÃO.
Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. Valter Nagelstein, a Emenda nº 06 ao PLE nº 048/12
(Pausa.) (Após apuração nominal.) REJEITADA
por 09 votos SIM e
19 votos NÃO.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Solicito que o nosso painel seja examinado, pois
não está funcionando adequadamente, e em cada votação somos obrigados a repetir
a operação. Requeiro, então, a presença do departamento técnico para que nos
assessore.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Hoje não há como nós consertarmos o painel, pois
teríamos que suspender os trabalhos. Mas ele está atendendo relativamente bem
às nossas demandas, mas fica o registro para tomarmos as devidas providências.
Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Fernanda
Melchionna, o PLE nº 048/12. (Pausa.). (Após
apuração nominal.) APROVADO, por 22
votos SIM e 05 votos NÃO.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr.
Presidente, venho em nome das Bancadas de oposição, PT e PSOL, entregar a V. Exa.
a Declaração de Voto, tal qual as anteriores.
(O Ver. Engenheiro
Comassetto procede à entrega da Declaração de Voto.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Recebemos a Declaração de Voto do PT e PSOL.
Apregoo a
Emenda nº 01, de autoria do Ver. João Antonio Dib, ao PLCE nº 012/12.
Apregoo
Requerimento, de autoria do Ver. João Antonio Dib, solicitando dispensa do
envio do PLCE nº 012/12 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO por unanimidade.
O Ver.
Sebastião Melo está com a palavra.
O SR. SEBASTIÃO MELO (Requerimento): Sr.
Presidente, quero fazer uma proposta à Mesa, se houver anuência dos meus colegas,
especialmente os da oposição. Nós acabamos de votar o Projeto da PROCEMPA,
quando tivemos o tempo de acolher uma Emenda, sugerida pela Sofia, dizendo que
aqueles cargos que até então existiam por Resolução, e que não vieram por lei,
serão extintos no prazo de 60 dias. Isso acabou não acontecendo com a CARRIS,
porque já estávamos em processo votação.
Se houver concordância, e o nosso 37º Vereador tem
feito isso reiteradas vezes, na redação final, havendo a concordância de todos
os Líderes, que se siga essa mesma orientação na Empresa CARRIS.
O SR. PRESIDENTE
(Airto Ferronato): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Sebastião Melo. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2541/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 049/12, que
altera o nome da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM) para Secretaria
Municipal de Urbanismo (SMURB) e altera a estrutura organizacional dessa
Secretaria e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV), da Administração
Centralizada do Município de Porto Alegre.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR, CUTHAB e COSMAM. Relator-Geral Ver. Waldir Canal: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº 049/12. (Pausa.) O Ver.
Carlos Todeschini está com a palavra para discutir o PLE nº 049/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Airto Ferronato; Vereadoras, Vereadores; público que nos
acompanha; a questão que aqui se apresenta, Ver.ª Sofia, é que não há aumento
de estrutura, mas um esvaziamento completo da Secretaria de Planejamento. Há
uma diminuição, inclusive, de dois cargos de confiança e um aumento de 21
Funções Gratificadas. E aqui, sim, Ver.ª Sofia, o que se apresenta é a
fragmentação, porque o Governo chega à conclusão de que a Secretaria de Planejamento
é incompetente. Então, esvazia, tira os pedaços e cria uma Secretaria que fica
embaixo dos olhos do Prefeito, que é a Secretaria ou Escritório de Elaboração
de Projetos, de Fiscalização, de Controle, etc. e tal. Agora, eu quero dizer
que o problema não é esse; o problema que existe é que a Secretaria não é
aparelhada para dar conta das demandas do processo de licenciamento e aprovação
de projetos. Como é possível que uma Secretaria demore, no mínimo, seis meses
em média, para entregar uma DM, que é uma Declaração Municipal? Na Declaração
Municipal o que aparece é se há disponibilidade de água em volume, se há rede
de esgoto disponível, se há rede pluvial nos limites ou no terreno, em que
profundidade, em que locação, e qual é o dimensionamento, e aparecem as
coordenadas geodésicas. Para dar essa informação a Secretaria do Planejamento
demora, no mínimo, seis meses, quando não nove, quando não doze meses, como
houve vários casos desse tipo. Isso por quê? Porque não tem gente para ir a
campo fazer a conferência desses limites e da existência desses equipamentos.
Qual seria o remédio? Equipar, contratar e aparelhar a Secretaria. O mesmo é
válido para o processo de licenciamento de projetos, para a aprovação de
projetos, enfim, para as viabilidades e todos os estudos que poderiam agilizar
as informações e a disponibilização para os empreendedores. No entanto, o que
acontece é exatamente isso: a Secretaria não funcionava e se cria um aparelho
próximo do Prefeito dizendo que os projetos, a DM, andarão a toque de caixa.
Não é assim que vai funcionar. Vai funcionar quando o DEP tiver equipes, quando
a SMAM tiver equipes, e quando o sistema for todo digitalizado.
Em 2006, participei de um grande projeto que se
chamava Redesenho de Processos na Prefeitura. Estudamos um por um, desde a DM,
do estudo da viabilidade, do estudo do licenciamento, aprovação de projetos e
tudo mais. Ficou constatada a necessidade de alterar algumas leis, mas também
ficou constatada a necessidade de aparelhamento e da possibilidade do uso da
tecnologia, como, por exemplo, a informática. Então, iniciou-se o processo de
digitalização dos processos, eram digitalizados cem mil processos por mês, e
esse processo foi todo abandonado! Portanto, a Secretaria do Planejamento
passou a fazer aprovações escolhidas a dedo, tanto é que quem tivesse um
projeto ou uma DM tinha que pedir “benção” para o Secretário, de tão raro que
era o artigo, o produto.
Essas são as questões: não vai mudar se não mudarem
a forma de encarar e alterarem as estruturas, e não a superestrutura dirigente
política, porque isso não resolve o problema da falta de gestão, da falta de
aparelhamento, de tecnologia, e do preparo para uma cidade enfrentar os novos
tempos, os tempos modernos, que já foi iniciado há 17 anos, e de lá para cá só
o que se viu foi retrocesso. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
(A Ver.ª Fernanda Melchionna assume a presidência
dos trabalhos.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
discutir o PLE nº 049/12.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Ver.ª Fernanda, senhores e senhoras, eu estava lendo, mais uma vez, a
proposição do Governo, e quero aqui socializar com a cidade de Porto Alegre
(Lê.): “A SMURB terá por finalidade básica planejar, viabilizar, integrar e
acompanhar a execução de políticas públicas municipais de desenvolvimento
urbanístico envolvendo o controle do uso do solo, a viabilidade e impacto de
obras e empreendimentos, a fiscalização da correta aplicação da legislação
pertinente e outras questões vinculadas à gestão da evolução física sustentável
do Município de Porto Alegre”. Que interessante! “O controle do uso do solo, a
viabilidade e impacto de obras e empreendimentos, a fiscalização da aplicação
da legislação”. Então, a SMOV fica separada, fica com a função de planejar,
viabilizar e fiscalizar a execução de obras públicas municipais, bem como sua
correta execução e conservação. As obras ficam na SMOV, como o planejamento do
uso do solo, a viabilidade dos impactos, os empreendimentos... Vejam, a gestão
da evolução física sustentável do Município, aparentemente fica na SMURB, que
não fará isso aqui se não houver o trabalho da SMAM e do DEP. E eu não consigo
imaginar o que será o caos do funcionamento da cidade de Porto Alegre. Por quê?
Primeiro, porque eu ainda não descobri em qual dessas Secretarias a Cauge vai
estar; segundo, porque para colocar todas as Secretarias juntas – agora serão
cinco Secretarias – para agilizarem projetos; terceiro, para cada uma das
Secretarias realizar plenamente as suas funções, elas terão, neste caso, se não
usarem a SMAM, terão que ter uma equipe técnica que hoje sequer a SMAM tem! Ou
seja, terá: chefe de equipe, assessor, Secretário, assessor especialista, etc.
Lembrando à população que aqui tem um aumento de 29 CCs para a SMURB,
Secretaria que fará um pedaço do trabalho que a SMOV, o Planejamento e a SMAM
faziam. Vai ter lá na SMURB: 4 chefes de unidade, 4 chefes de equipes, 6
diretores, etc.
Eu quero dar um exemplo. O Todeschini falou – e eu
concordo em gênero, número e grau – que quanto mais se fragmenta, mais
incompetente se torna a Prefeitura. Eu não vou lembrar a minha fala da manhã
sobre as sete Secretarias criadas nos últimos oito anos e, agora, mais duas
sendo propostas, Secretarias com esse número elevado de CCs, com pouco
orçamento, e pouquíssima ou nenhuma capacidade de incidência sobre a política
pública efetiva: Juventude, Acessibilidade, Animais, Trabalho, SECOPA,
Governança, etc., etc. – Governança
e Gestão têm um caráter diferente.
Considerando que essa não é, na minha avaliação,
uma boa opção de gestão, eu ainda faço a seguinte reflexão: se pegarmos um
projeto exemplar que esteve nas páginas dos jornais esta semana... o Presidente
do Grêmio dizendo que foi um péssimo negócio para o Grêmio, que o Grêmio... Para
minha surpresa, inclusive, o Grêmio já passou 20 milhões para a OAS, esse
benefício da OAS eu não conhecia! Mas, se nós pegarmos a Arena do Grêmio, vamos
ver que, no Estudo de Impacto Ambiental realizado pela empresa – que ela é
obrigada a fazer – e aprovado pela SMAM e complementado pela SMAM...
Peço à Ver.ª Maria Celeste que se inscreva e me
ceda o seu tempo para eu completar o meu pensamento.
(O Ver. Airto Ferronato reassume a presidência dos
trabalhos.)
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Ver.ª Sofia
Cavedon, a Ver.ª Maria Celeste se inscreve e cede o seu tempo a V. Exa., que
poderá usar a palavra por mais cinco minutos para discutir o PLE nº 049/12.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Ver. Airto. A SMAM recebeu da Profil... A OAS tem a
tarefa de apresentar um Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento Arena do
Grêmio, a SMAM recebe, analisa ponto por ponto, coloca algumas observações, que
são incorporadas pela empresa, e isso é subsídio para aquilo que está proposto
para a SMURB: avaliação dos impactos dos empreendimentos, fiscalização da
correta execução da legislação, etc. O Ver. Beto Moesch, que conhece bem essa
matéria, sabe que, no Estudo de Impacto Ambiental aprovado pela SMAM, estudado
pela SMAM, estão todas as responsabilidades do Governo e do empreendedor. No
empreendedor está lá: implantação da Av. A. J. Renner, seu gabarito, com as
três faixas de tráfego por sentido, modificação do não sei o que, semáforo não
sei o que, intercessão, implantação do túnel para o fluxo da Av. A. J. Renner,
implantação da alça para possibilitar o ingresso na Av. Ernesto Neugebauer.
Está aqui, tudo aprovado pela SMAM no processo de licenciamento da OAS. Aí na
sequência vem o político, que são os 29 cargos políticos que estão
sendo criados para esta Secretaria, a que vai zelar pelas contrapartidas, pelo
uso correto do solo, pela sustentabilidade – olhem o deboche! Aí vêm os
políticos e assinam o termo de compromisso, e todo o trabalho dos técnicos, ele
é praticamente desconhecido, é suprimido, é anulado, é abonado – a empresa não
precisa fazer! –, e os políticos assinam: José Fortunati, Prefeito; João
Batista Linck Figueira; Ricardo Gothe, Planejamento; Záchia, Secretário do Meio
Ambiente; Urbano Schmitt, Gestão; Cezar Busatto, Governança; Eduardo de Souza
Pinto, OAS. “Termo de compromisso que celebram entre si o Município e a empresa
OAS...” Aí vocês vão ver que todas aquelas obras listadas de responsabilidade
do empreendedor se transformam em acompanhar os projetos até o final da sua
tramitação. Então, a opção de gestão, além da fragmentação, que é desastrosa,
ela não é uma gestão que vai valorizar o técnico. Está criando mais estrutura
política, e para mim a intenção é essa, é aceleração e beneficiamento dos
grandes empreendimentos.
Aí vem o nosso Presidente do Grêmio, do qual eu sou
torcedora, e bota bem grande aqui: “A Arena não é nossa!” (Mostra jornal.) O
Grêmio não tem nada do que a OAS vai ficar, dos empreendimentos da OAS, dos
dois mil apartamentos no bairro Humaitá, de todos os 19 prédios aqui no lugar do
Olímpico, do hotel, do shopping. O
Grêmio é sem-terra! Eu nunca aqui me manifestei contra o Grêmio, sempre a favor
do interesse público e a favor do Grêmio. Aí o Presidente Fábio Koff diz:
“Olha, cheguei lá no entorno da Arena do Grêmio, e nada foi feito. Nem isso nós
não recebemos!” Sim, porque a Prefeitura não teve a capacidade de cobrar o que
os técnicos garantiram no processo. Aliás, a Prefeitura praticou omissão... Tem
uma palavra para isso que, daqui a pouco, vou lembrar... que a Prefeitura, na
verdade, agora terá auditoria nas suas contas para responder. Então, é muito!
Eu diria que prevaricou porque recebeu o Prefeito Municipal um apoio de 550 mil
da OAS, beneficiada pelos políticos. Então, essa Secretaria é estratégica, o
coração da riqueza da Cidade vai passar pela SMURB, e a SMURB vai ganhar uma
autonomia – mais ainda – pela fragmentação, 29 CCs. Quem é que pode confiar que
o interesse público, diante disso que eu estou demonstrando, mas nós temos “n”
outras situações, será preservado se a hegemonia e o império serão da opinião
política?
(Não revisado pela oradora.)
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Encerrada a discussão. Em votação o PLE nº 049/12.
(Pausa.) A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra para encaminhar a
votação do PLE nº 049/12.
A
SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Ver. Airto Ferronato, quero seguir na sequência do que falava a Ver.ª Sofia. Acho que
este Projeto é extremamente grave não só porque faltam equipes qualificadas
para poder fazer, por exemplo, a DM de maneira acelerada para os munícipes,
enfim, como foi trazido pelo Ver. Carlos Todeschini, porque faltam
profissionais, tecnologia, valorização do servidor público, e este Projeto, ao
contrário, reforça a lógica do cabide de empregos e, ao mesmo tempo...
(Aparte antirregimental do Ver.
Carlos Todeschini.)
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: É, “muito
cacique e pouco índio”, como falou o Ver. Carlos Todeschini! Mas eu acho que
ele é extremamente temerário no sentido do aumento estrondoso do número de CCs.
Acho que o trocadilho está bom em relação aos índices de que falava o Ver.
Comassetto agora, aqui no plenário. Isso aqui tem a ver com uma série de
projetos que serão licenciados pela nova Secretaria, pela SMURB, é evidente, é
óbvio. Não passou pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental
porque de democracia a Prefeitura não gosta. Consultar os órgãos de controle
social que têm que aportar, evidentemente, esses não foram consultados. Essa
lógica de beneficiar a especulação imobiliária nas regiões nobres da Cidade, de
liberar índices construtivos em regiões em que a especulação imobiliária está
de olho, rasgando o Plano Diretor por meio de projetos especiais licenciados a
toque de caixa, sem levar, muitas vezes, em consideração tanto os impactos do
ponto de vista urbano e ambiental quanto as contrapartidas... É o que falava a
Ver.ª Sofia em relação à OAS, aos impactos da obra e, sobretudo, à mudança do
Regime Urbanístico que permitiu a construção de torres de 72 metros na região
da Azenha, com um enorme impacto para a Cidade, enorme impacto na rede de
infraestrutura, na rede de telefonia, na rede de energia, é evidente, e também
na questão do impacto na vizinhança; então, é muito grave.
Este Projeto cria 12 CCs, 20 FGs e tem um impacto
de quase R$ 500 mil por ano, totalizando R$ 1,5 milhão ao longo dos próximos
três anos, isso sem contar o tal do instituto do planejamento que a Prefeitura
ventila criar para as obras da Copa. As obras da Copa têm servido de argumento
para gerar grandes lucros para os setores pujantes do capitalismo selvagem, têm
servido de argumento para licenciar projetos enormes e mudar a questão do
Regime Urbanístico da Cidade, têm servido de argumento para uma nova geografia
da Cidade que reforça a segregação espacial, que reforça a venda de áreas nobres
construídas com a luta e o suor dos trabalhadores para a especulação
imobiliária e joga a população para regiões mais longínquas na cidade de Porto
Alegre, sem os equipamentos básicos, sem a rede de infraestrutura, sem o
aumento de transporte. Foi o que nós vimos, por exemplo, na Audiência Pública
no Lami, uma região que tem a característica de ser uma área rarefeita, que
precisa ser preservada, que tem a zona rural, etc. Ao mesmo tempo, no afã da
Prefeitura de tratar os terrenos das áreas centrais de Porto Alegre como se
fosse uma imobiliária para vender para interesses especulativos e imobiliários,
joga a população para uma região da Cidade que não tem essa característica de
moradia e tampouco tem a rede necessária de equipamentos públicos para resolver
as demandas sociais, tal como a saúde, reclamação que nós ouvimos também nessa
Audiência Pública. E me parece que a SMURB reforça essa lógica não só do cabide
de empregos, mas, infelizmente, do licenciamento a rodo de projetos especiais,
ferindo o Plano Diretor, ferindo os órgãos de controle social, atendendo a
interesses claramente privados, como os interesses da especulação imobiliária.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra
para encaminhar a votação do PLE nº 049/12.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras,
este Projeto que reestrutura a Secretaria Municipal do Planejamento, a SPM, que
reestrutura a SMOV, na verdade, é bem-vindo; o formato do Projeto é que
apresenta um conjunto de equívocos.
O Projeto é bem-vindo porque há alguns indicadores
na sociedade e no Executivo Municipal que nós precisamos analisar aqui que são
de ordem político-administrativa. O primeiro deles e que quem foi Secretário da
SPM e da SMOV, nesse período recente, estão vetados para ser Secretários de
governo pelo próprio Prefeito Fortunati. Para se retirar uma DM na Secretaria
Municipal de Planejamento, chegava-se a levar seis meses ou até mais, e só saía
depois da visita do empreendedor ao Secretário, com a assinatura do Secretário
numa DM, Declaração Municipal, que nada mais é do que toda a lei existente do
Plano Diretor.
Terceiro ponto: na Secretaria Municipal de Obras e
Viações, bem como na Secretaria Municipal de Planejamento, o próprio Prefeito
reeleito José Fortunati já determinou e constituiu uma comissão a partir da
Procuradoria do Município, para fazer uma investigação interna em todos os
desmandos que lá aconteceram. Quarto ponto: a Secretaria Municipal de Obras e
Viação, SMOV, tem, neste momento, as maiores denúncias sendo feitas pelo
Ministério Público, envolvendo a máquina pública referente ao processo
eleitoral.
O quinto ponto deste Projeto é necessária fazer a
sua rediscussão. Os projetos apresentados para serem aprovados, conforme leis
que já existem, não são tratados dessa maneira, e, muitas vezes, para aprovar
um loteamento, chega a levar quatro anos na cidade de Porto Alegre, e não
aprovam! Nós defendemos um projeto de reestruturação da SMOV e do Planejamento.
Primeiro, começando pela Declaração Municipal, que os projetos unifamiliares
sejam tratados on-line. Ou seja, que
o arquiteto ou engenheiro que está no seu escritório possa encaminhar os
projetos e receber as orientações rapidamente. A reformulação apresentada aqui
não garante que isso possa acontecer. Segundo, foi criada uma Comissão, que se
chama Cauge, que não diz onde ela vai ficar, que essa Comissão significava que
um membro de cada Secretaria se juntava, sob orientação do Planejamento, para rapidamente
aprovar os projetos. A orientação que está sendo dada é que se vai tirar cópia
de um projeto, distribuir vários filhotes e cada um vai para a Secretaria para
serem analisados simultaneamente. Então, ele não concentra, ele atomiza a
análise dos projetos.
Outro ponto que o Projeto não apresenta... Sr.
Presidente, eu poderia continuar no encaminhamento pela Bancada de oposição?
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver.
Engenheiro Comassetto prossegue a sua manifestação de encaminhamento de votação
do PLE nº 049/12, a partir deste momento, pela oposição.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Muito obrigado. Eu preciso aqui fazer essa análise
com profundidade porque nós, que somos dos Partidos da oposição, temos a
responsabilidade e o compromisso de fazer esta discussão e apresentar aqui os
pontos, para que daqui a cinco meses, quatro meses, um ano, quando esse modelo
não estiver funcionando – porque não vai funcionar como a Cidade precisa e
necessita neste formato, nós possamos registrar e recuperar
as notas taquigráficas desta Casa. Eu falava no terceiro ponto.
O quarto ponto que o
Projeto não trata é que foi aprovado, via Plano Diretor, um Sistema Municipal
da Gestão de Planejamento que tem de ter o diálogo e a valoração com o
Município, por meio das entidades que constituem o Conselho Municipal do Plano
Diretor, e não é apresentado neste Projeto nenhuma reestruturação que realmente
dê sustentação e qualifique o Sistema Municipal da Gestão de Planejamento; se
não houver essa qualificação, o Planejamento vai continuar sendo feito na
Cidade sem uma orientação de desenvolvimento do Município de Porto Alegre, o
que significa que neste Projeto já existem mecanismos claros de valorização do
funcionalismo e dos espaços de diálogos com a sociedade organizada através do
Conselho Municipal do Plano Diretor.
Outro eixo que o
Projeto não traz e, ao mesmo tempo, nos gera algumas dificuldades: o Ver. João
Antonio Dib já apresentou um conjunto de emendas dando acordo ao discurso da
oposição, tentando sanear a fragilidade jurídica do Projeto, que remete que só
valerá a partir de 1º de janeiro; do nosso ponto de vista, não resolve a
questão jurídica perante a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal. E
este Projeto cria 29 CCs. Portanto, ele não extingue, ele cria, aumentando em
R$ 423 mil o custo mensal com essa estrutura.
Aqui eu quero trazer
um outro tema, sobre o qual inclusive já conversei com a Bancada do PMDB, Ver.
João Antonio Dib. Na gestão da Administração Popular, por conta de um
financiamento do Banco Mundial, foi contratada e deixada pronta toda uma
estrutura para a informatização da SMOV. Esse serviço foi jogado no lixo pela
gestão Fogaça e não foi aproveitado. Então eu venho aqui, em nome do patrimônio
público, dizer que, se tivesse sido implementada a transparência na SMOV, de
como ficaram os estudos realizados e que não foram utilizados com o gasto,
naquela época, de mais de R$ 2 milhões, não estariam acontecendo esses descasos
da má utilização dos recursos públicos e da estrutura pública, inclusive com a utilização
na campanha eleitoral, como aconteceu agora na SPM e na SMOV.
Registro estes pontos todos, porque o nosso papel
aqui é trazer a este Plenário a opinião da sociedade, fazer a análise política
e trazer as sugestões. E quero dizer que o correto de um projeto de
reestruturação da SMOV e da SMIC era que o Governo apresentasse qual é o
projeto de Cidade, qual é o modelo de Cidade; a partir daí apresentasse uma
reestruturação do seu organograma como um todo, inclusive alocando quem serão
os responsáveis pela condução desse projeto. Nada disso está aqui apresentado.
Portanto, venho aqui dizer que não poderemos votar a favor. Um grande abraço.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em votação nominal, por solicitação da Ver.ª
Fernanda Melchionna, o PLE nº 049/12. (Pausa.) (Após a
apuração nominal.) APROVADO por 23
votos SIM e 06 votos NÃO.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr. Presidente, em nome dos partidos de oposição,
pelas razões que expusemos da tribuna, passamos às suas mãos nossa Declaração
de Voto, porque o Projeto não atende a demandas da Cidade para qualificar e dar
agilidade, principalmente na aprovação dos Projetos e na transparência dos
recursos públicos da SMOV e da SPM.
(O Ver. Engenheiro Comassetto procede à entrega da
Declaração de Voto.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Recebemos a Declaração de Voto.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2542/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 050/12, que
cria a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH) e institui a Secretaria
Municipal de Segurança (SMSEG), no âmbito da Administração Centralizada do
Município de Porto Alegre.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CECE e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Kevin
Krieger: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº 050/12. (Pausa.) O Ver.
Carlos Todeschini está com a palavra para discutir o PLE nº 050/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, vem a este debate
Projeto de Lei do Executivo que cria a Secretaria Municipal de Direitos Humanos
e instituiu a Secretaria Municipal de Segurança no âmbito da Administração
Centralizada do Município de Porto Alegre. Em 2001,
foi criada a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Segurança Urbana. À
época, Ver.ª Sofia, para essa Secretaria ser criada, foi necessário que os
órgãos e as autarquias cedessem cargos para a sua criação, porque a oposição
não admitia a criação de novos CCs, diferentemente do que estamos vendo agora,
que é um festival: 139 novos CCs sendo criados na Administração Centralizada –
a mais! Mas a discussão é sobre o mérito da Secretaria de Segurança Pública,
porque entendo ter sido um avanço, em 2001, ter criado a Secretaria de
Segurança Pública e Direitos Humanos, ainda que, ao longo do tempo, ela tenha
perdido fazer aquilo que deveria ter feito, que era poder alargar a atuação,
fortalecer-se. A Guarda Municipal passou a integrar a Secretaria
Municipal de Segurança Urbana e Direitos Humanos, a Guarda Municipal passou a
ter direito de fazer o policiamento comunitário, a Guarda Municipal passou a
ter direito, por ato de lei desta Câmara, de portar armas a partir da criação
da Ouvidoria e da Corregedoria.
No entanto, muita coisa não foi feita por omissão,
recursos em abundância do Ministério da Justiça não foram aproveitados porque
não foram apresentados projetos! E muitas outras ações não aconteceram em
termos de segurança, fazendo com que Porto Alegre não tenha desenvolvido de
forma mais acabada aquilo que outros Municípios como Canoas fizeram, por
exemplo, no aumento dos equipamentos, no monitoramento das câmeras, no
fortalecimento do policiamento comunitário, no fortalecimento e implementação
de programas do Governo Federal. Ou vamos esquecer, por exemplo, a Praça da Juventude,
na Vila Bom Jesus, em que o Governo chegou a perder o dinheiro por
incompetência – R$ 1,4 milhão! Perderam o dinheiro, Ver. João Dib, por
incompetência! Não tem outro nome! Não implementaram o programa! Receberam o
recurso do Governo Federal e o perderam!
E agora vemos que, para ações integradas em
segurança, o Município destinou R$ 75 mil em toda a Porto Alegre para 2013, num
orçamento de R$ 5,3 bilhões. Então, de novo, eu vou concordar com a Ver.ª
Sofia. Estão aumentando a fragmentação e estão deixando de lado o
aparelhamento, o equipamento e o fortalecimento das estruturas existentes, onde
nós temos uma Guarda Municipal que poderia ajudar, e muito, para além dos
próprios municipais, das praças, dos parques, fazendo o policiamento
comunitário. Isso não existe praticamente, e, com R$ 75 mil, não vai acontecer
nada, infelizmente!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Kevin Krieger está com a palavra para
discutir o PLE nº 050/12.
O SR. KEVIN
KRIEGER: Boa-tarde, Sr. Presidente, Ver. Ferronato; demais Vereadores e Guarda
Municipal. Ver. Todeschini, eu vejo que o senhor começa a reconhecer –
minimamente, mas começa a reconhecer – que, nos últimos anos, foram executadas
algumas ações em relação à Guarda Municipal, porque normalmente eu vejo o Ver.
Todeschini vir a esta tribuna dizer que nada foi feito nos últimos oito anos.
Hoje, ao menos, ele reconheceu que a Guarda Municipal, através da criação da
Corregedoria e da Ouvidoria, pôde utilizar o armamento e o porte de armas, que
foi conseguido através da gestão na qual eu estive à frente na Secretaria de
Direitos Humanos e Segurança Urbana, no ano de 2006 ou 2007. Desde então, a
nossa Guarda Municipal utilizou esse equipamento, e utilizou muito bem, porque
foram bem preparados, bem capacitados, inclusive com exames psicotécnicos, na
Academia da Brigada Militar. Então, é muito importante, neste momento, a gente
fazer a separação da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Urbana, porque
nós precisamos, sim, cada vez mais, Ver. João Dib, investir na Secretaria de
Segurança e poder, cada vez mais, valorizar e aparelhar a Guarda Municipal, mas
não esquecendo o que foi feito nos últimos anos: a mudança de faixa salarial da
Guarda Municipal de quatro para seis – foi este Governo que fez isso –, o
armamento da Guarda Municipal, a criação da Corregedoria e da Ouvidoria, a
entrega de diversas viaturas em parceria com o Governo Federal, que sempre foi
um grande parceiro, e a gente sempre reconhece isso, através do Ministério da
Justiça. Então, são coisas que têm que ser reconhecidas.
Hoje, sentados com a Guarda Municipal, Ver.
Todeschini, fizemos um apelo para o Governo. Sentamos com o Ver. Sebastião
Melo, nosso futuro Vice-Prefeito, sentamos com os nossos Procuradores do
Município e buscamos a valorização, mais uma vez, da Guarda Municipal.
Inclusive essa Emenda vai ser lida daqui a pouco, e peço que tanto a situação
quanto a oposição vote a favor da Guarda Municipal, vote a favor de que o
servidor da Guarda seja o Comandante-Geral da Guarda, com uma FG 8, valorizando
o servidor público, e é essa Emenda que o Governo está apresentando, de acordo
com a parceria e entendimento da Guarda Municipal. (Palmas.) É uma instituição
importantíssima para o Governo, importantíssima para a sociedade,
principalmente para a nossa comunidade; vem prestando esse serviço público não
só mais internamente nos equipamentos da Prefeitura de Porto Alegre ou de suas
autarquias: ela já está fazendo o trabalho externo nos parques, nas praças, e
temos, sim, que discutir com a Guarda Municipal e com o servidor da Guarda qual
é o papel que a gente ainda pode constitucionalmente. E há uma PEC em Brasília
que precisa avançar e precisa ser aprovada para que a Guarda possa avançar e
precisa ser aprovada para que a Guarda possa avançar no seu atendimento
constitucional, mas, enquanto isso, tem que fazer o que vem fazendo, e muito
benfeito, nos parques, nas praças e cada vez podendo fazer as parcerias tanto
com a Brigada Militar, com a Política Civil, com o Governo do Estado, com a
EPTC e com os diversos órgãos da própria Prefeitura de Porto Alegre. Mais uma
vez, parabéns à Guarda, que, por se mobilizar, mais uma vez cresce. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
(A Ver.ª Fernanda Melchionna reassume a presidência
dos trabalhos.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para
discutir o PLE nº 050/12.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Sra. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, quero apenas fazer
dois registros. Primeiro, o Ver. Todeschini falou na Praça Juventude, dizendo
que a Prefeitura de Porto Alegre teria perdido dinheiro. Não, todos os
Prefeitos do PT, na Região Metropolitana, criticaram o Governo por não dar os
recursos necessários para fazer a tal da Praça da Juventude. Segundo, eu fico
aqui sentado do início ao fim da Sessão e não sei exatamente, em relação a esta
Emenda da qual o Ver. Kevin Krieger acaba de falar, se houve concordância do
Governo ou não; eu não sei de vez em quando se vale a pena ficar aqui sentado o
tempo todo. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): A Ver.ª Maria Celeste está com a palavra para discutir o PLE nº 050/12.
A SRA. MARIA
CELESTE: Sra. Presidente, eu queria salientar que a importância deste Projeto, no
desmembramento das Secretarias – hoje, atual Secretaria de Direitos Humanos e
Segurança Urbana – é fundamental do ponto de vista da valorização dos Guardas
Municipais, da Segurança pública, para a nova configuração de uma gestão,
especialmente não apenas se valoriza a Secretaria de Segurança e a Guarda
Municipal, que teve uma valorização muito maior com a própria criação da atual
Secretaria, mas, sobretudo, valoriza e resgata, do ponto de vista da
necessidade de uma política articuladora para a questão dos direitos humanos...
Acho que este é o grande ganho que este Projeto virá a ter, obviamente além da
questão colocada pela Emenda do Ver. Kevin, para a qual, inclusive, eu pedi uma
explicação, não estava compreendendo a fala que ele havia feito aqui no sentido
de manter o Comandante-Geral da Guarda com uma FG, no que tenho absoluto
acordo, porque nada melhor do que a própria corporação indicar o seu
Comandante-Geral, assim como é aos moldes da Brigada Militar, porque conhece o
dia a dia do trabalho ali, muito melhor do que vir mais um CC para fazer o
comando de toda uma articulação necessária na Secretaria.
Estava, naquele momento, pedindo essa orientação
para o Ver. Kevin. Tenho convicção da importância da valorização do servidor
público municipal em qualquer instância. O Simpa sabe da minha posição: temos,
ao longo desses anos que estou aqui nesta Casa, buscado cada vez mais a
valorização dos trabalhadores, dos servidores, dos concursados. Então, acho bem
significativa esta Emenda proposta. Vamos discutir. Provavelmente, minha
Bancada tem acordo, mas eu queria salientar a valorização da questão dos
direitos humanos com esta separação, porque, efetivamente, a política pública
vai dar conta de uma rede de articulação necessária que deve ser feita.
Agora, a grande crítica que faço, neste momento, é
que, mais uma vez, há um aumento de CCs – não é simplesmente criar e extinguir.
Hoje, já têm as coordenadorias ligadas ao Gabinete do Prefeito. A adequação
política que vai ao encontro das deliberações da Conferência Nacional dos
Direitos Humanos, das conferências estaduais, das nossas conferências
municipais, é exatamente que haja uma Secretaria que possa articular toda a
política necessária na questão dos direitos humanos, assim como na questão da
etnia, da raça, das lutas que precisamos fazer do povo negro, das questões do
combate à homofobia, do combate ao racismo, da questão, inclusive, de uma
política articuladora e transversal na questão de gênero. Tudo isso está
perfeitamente elencado e vai dar um suporte muito importante para essa
Secretaria dos Direitos Humanos.
Agora, fica o questionamento, mais uma vez, se
dobra o número de CCs; aquela estrutura que se tem hoje no Gabinete do Prefeito
não será a mesma na Secretaria; ela vai aumentar, dobrar. Hoje são sete CCs que
articulam a política dos Direitos Humanos, e serão 20 na nova Secretaria,
constituída a partir deste Projeto de Lei.
No mérito, está completamente correto, há a
necessidade de uma Secretaria específica para demandar este tema, tendo em
vista as dificuldades que temos na cidade de Porto Alegre. Todo o trabalho que
até hoje foi desenvolvido dessa forma foi de uma experiência muito positiva na
questão da Guarda Municipal e da Segurança urbana no Município de Porto Alegre.
Isso só foi possível graças também à iniciativa da gestão anterior de ter
criado a Secretaria dos Direitos Humanos e Segurança Urbana.
Há um novo momento, uma nova necessidade na Cidade,
a partir das conferências; por isso, há a necessidade da criação dessa
Secretaria dos Direitos Humanos. Lamento, mais uma vez, a necessidade de
duplicar o número de CCs. Acho que o trabalho poderia ser feito sem a pretensão
e necessidade de ter tantos novos CCs contratados para dar conta de um serviço.
Mas vamos trabalhar para verificar qual será a nossa votação. Obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Encerrada a discussão. Em votação o PLE nº 050/12.
(Pausa.) A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para encaminhar a votação do
PLE nº 050/12.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Sra. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras. o Ver. Melo, nós
combinamos fazer o debate, mas não procrastinar. Trata-se de um tema
extremamente complexo, mas tentarei, em cinco minutos, emitir a opinião da
Bancada, já traçada pela Celeste e pelo Todeschini. Primeiro, nós não
concordamos com a ideia de separar Direitos Humanos de Segurança. A nossa ideia
de política e de Segurança é fundamentalmente calcada na garantia dos direitos
do ser humano. É por isso que se organizam Secretarias, equipamentos de
Segurança, aparelhos. Claro que a nossa Guarda tem a função do patrimônio
fundamentalmente. A nossa Guarda Municipal é inestimável e insubstituível,
junto ao trabalho da Educação – quero falar do lugar onde estive por muitos
anos. Se nós temos escolas municipais, todas na periferia da Cidade, com muito
menos problemas, não que não vivamos, mas com muito menos problemas do que
qualquer outra rede de ensino, inclusive, em escolas privadas, mais no centro
da Cidade, é porque nós construímos a ideia do guarda permanente, do nosso
funcionário educador, que constrói relações com a comunidade, que a conhece,
que dá opinião no Conselho da escola, que é valorizado como um produtor dessas
políticas públicas. Claro, com todos os problemas que nós temos de relações, de
políticas, etc. Aprendemos muito nós,
professores, gestores da educação, com o funcionário, o guarda municipal, Ver.
Valter Nagelstein. Nós modificamos essa ideia de que só professor resolvia,
respondia pela educação e pela
escola. Sempre brigamos muito, infelizmente no último período, temos visto
escolas, que deveriam ter guardas permanentes, sendo supridas por hora extra. Sempre foi, na
verdade, uma luta permanente para os nossos funcionários da educação, e também
da Guarda Municipal, um tratamento mais digno nesse sentido, de terem um lugar
fixo, depois fazer a sua hora extra numa quantidade humana, vamos dizer assim,
que garanta a sua qualidade de vida e de trabalho. Então, toda essa construção
se deu, diferentemente, do que eu avaliava, primeiro, com a hegemonia do cargo
político, porque a Guarda Municipal vem ocupando cargo de comando, Ver. João
Dib – sei que V. Exa. se queixou, na conversa com o senhor, que a emenda não
saiu – aí é um problema de diálogo da base. Mas nós sabemos que o Ver. João Dib
é um municipário, que sabe, que sempre foi gestor, e quando foi Prefeito, a
maioria dos seus Secretários era de carreira, servidores públicos. Então, eu
sei que ele vai, inclusive, votar conosco para que o comanda da Guarda continue
sendo um funcionário público efetivo, que tem responsabilidade com o Serviço
Público muito diferenciada do funcionário passageiro. É óbvio que nós temos
valorosos gestores que são CCs, mas essa é uma conquista da Guarda. Nós sempre
tivemos, Ver. Kevin Krieger, uma Guarda muito parceira, nunca foi uma Guarda
corporativa, que a gente não conseguisse construir políticas e mudanças, tendo
essa conquista do comando da Guarda. E eu quero, por fim, dizer que a nossa
dificuldade em votar a favor do projeto é a separação da Secretaria de Direitos
Humanos, a criação de uma nova Secretaria, a fragmentação, mais uma vez, porque
direitos humanos tu vais garantir em todas as secretarias, na articulação do
trabalho da Segurança. E mais uma vez a criação de novos CCs: nessa separação
de Secretarias, além de criar um novo Secretário e seu estafe, estamos criando
mais 12 CCs, ou seja, se somam mais 12 CCs. E nós sabemos que precisamos é de
quadro efetivo, de funcionário valorizado, de carreira. Vou insistir que o
plano de carreira seja construído com o Simpa, no grupo de trabalho que está
instituído e que não conseguiu ainda evoluir.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 050/12.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA por unanimidade.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Carlos
Todeschini, o PLE nº 050/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM, 02 NÃO e 02 ABSTENÇÕES.
Perguntei para o Diretor Legislativo se posso
registrar voto, e ele me disse que, como Presidente, posso registrar, então
registro o meu voto contrário à duplicação do número de CCs, apesar de ser
favorável à construção de Secretarias distintas, porque são temas que precisam
ter essa compreensão em separado.
Pois não, Ver.ª Sofia Cavedon.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Declaração de Voto. (Lê.): “Votamos contrariamente pelo aprofundamento
da fragmentação das Secretarias e ampliação de CCs, com prejuízo aos gastos
públicos e eficácia de gestão. Sofia Cavedon”.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2543/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 051/12, que
altera a estrutura organizacional do Gabinete do Vice-Prefeito (GVP), do
Gabinete Executivo (GE), do Gabinete de Comunicação Social (GCS), do Gabinete
de Defesa Civil (GADEC) e da Assessoria Especial (ASSESP), todos do Gabinete do
Prefeito (GP); cria o Gabinete de Desenvolvimento e Assuntos Especiais (GADES),
o Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (CEIC) e o Escritório
de Articulação Institucional (EAI), em Brasília, no Distrito Federal, também do
GP, no âmbito da Administração Centralizada do Poder Executivo da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. Com Emenda nº 01. Com Mensagem Retificativa.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. João
Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em discussão o PLE nº 051/12. (Pausa.) O Ver.
Carlos Todeschini está com a palavra para discutir o PLE nº 051/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sra. Presidente, Ver.ª Fernanda Melchionna; Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras, este Projeto cria, em torno do gabinete do Prefeito e do
Vice-Prefeito, que será o Ver. Sebastião Melo, senhoras e senhores, mais 47
cargos; é verdade! Esses são do Prefeito, porque os do Vice-Prefeito são numa
estrutura agregada à parte, serão mais sete cargos, depois, para o
Vice-Prefeito. A repercussão disso será de três milhões novecentos e oitenta e
sete mil e mais uns quebrados, por ano. Porque ainda que seja importante ter um
escritório em Brasília, ainda que seja importante ter um Centro Integrado,
etc., a Prefeitura já criou, nesses oito anos, mais de 250 cargos de confiança
só na Centralizada. Portanto, já tem número suficiente de funcionários e de
funções a serem providos, livremente, para equipar o gabinete do Prefeito, o
Centro Integrado, o escritório de Brasília e tudo mais. E essa é uma parte
significativa dos 139 cargos a mais que estão sendo criados na Administração
Centralizada. Vejam só, senhoras e senhores, Vereadores e Vereadoras, é um
número expressivo: são 47 cargos a mais no Gabinete do Prefeito. Nunca se viu
uma medida com tamanha desproporção. Por quê? Porque já havia um contingente
suficiente, no nosso entender, em 2004. Passaram, na Administração
Centralizada, de 267 cargos para 562, Ver.ª Sofia Cavedon, quase 300 cargos a
mais, e agora estão criando mais 139, sendo que 47 só no Gabinete do Prefeito.
Portanto, há um exagero, de novo! Há um aumento da despesa ao Erário, ao contribuinte
e à Cidade, enquanto há muitas carências. E o Orçamento Participativo, de novo,
está com a marca, hoje, do liquidado, em 39%. Nós dificilmente vamos a chegar a
40% do orçamento aplicado.
Então, se há algum lugar que deva ser olhado, são
as equipes que fazem o gerenciamento e a gestão do orçamento, as equipes e os
grupos de profissionais que fazem a concepção, os projetos, os editais, as
obras, as licitações, a fiscalização, a medição e os contratos. Para esses,
faltam, e faltam porque, durante 8 anos, nunca se passou da média de 38% – este
ano já estamos chegando a 39%. É por isso que em todos os anos vem aqui, na Lei
Orçamentária anual, um volume de recursos gigantescos, para que, a cada ano, se
agrega mais 35%, 60%, 62%, 65% do dinheiro que não foi aplicado no ano anterior
e que é repassado para o próximo exercício.
Mas o que estamos vendo aqui é, de novo, um aumento, no nosso entendimento, sem necessidade, de
mais estruturas, de superestrutura. Entendemos que já havia o suficiente, que
já há o suficiente. E quando, na Administração Popular, se propôs aqui a
criação de uma Secretaria, o que foi permitido pela oposição foi arrebatar um
cargo do DMAE, do DEMHAB, do DMLU, do Gabinete do Prefeito para essa nova
Secretaria; não se permitia a criação de nenhum cargo novo. Mas, agora, como
tem que acomodar a companheirada, Ver. Melo, se criam 139 cargos novos – essa é
a questão, esse é o fato –, com expressivo aumento da despesa pública para o
contribuinte, para o Erário da Cidade. Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir o PLE nº 051/12.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Ver.ª Fernanda,
senhores e senhoras, eu vou discutir permitindo ainda que a nossa Bancada possa
encaminhar a matéria. O Ver. Todeschini trouxe aqui o seu espanto, que é o
mesmo meu. Pergunto à Cidade se, ao dar a ratificação ao Prefeito Fortunati, de
60% em primeiro turno, ela dá acordo para que, no Gabinete do Prefeito, se
acrescentem 46 CCs novos. Quarenta e seis novos CCs! Há uma liberalidade
abusiva, na minha avaliação. Abusa da confiança do povo de Porto Alegre, na
minha avaliação, o Prefeito Fortunati. É bem fácil fazer o povo ter ojeriza à
política. Faz-se bastante estardalhaço para outras pequenas questões, agora
vocês imaginem, Ver. Dib, que cutuca o microfone, a criação de tantas novas
equipes junto ao Gabinete do Prefeito, uma Assessoria Operacional, uma
Assessoria em Brasília... Eu até acho que ter um representante em Brasília era
possível e um Secretário, mas por que cinco cargos em Brasília? Cinco! Porque
eu acho possível evitar tantas viagens dos Secretários! Mas pode ter um
representante com um assistente administrativo, é o suficiente no espaço do
Governo; não acho que tem que ter uma nova Secretaria lá, assim como outras
funções que estão sendo colocadas, superdimensionadas no Gabinete do Prefeito.
Eu lembro que a
Procuradoria da Casa aponta, mais uma vez, a criação de cargos sem
especificação das respectivas atribuições, inclusive aponta a criação de
assessor jornalista que pode implicar na violação do artigo nº 37 da
Constituição.
A nossa Cidade está
carente, eu vou voltar a afirmar, do trabalho continuado na ponta. Nós vivemos
um ano que nós nunca tínhamos vivido, há tempos, na área da Educação, com falta
de professores em sala de aula. E nós, aqui no meio do ano, listamos várias
áreas em que os alunos não tinham aula, há quatro, cinco meses, como em
matemática, com laboratórios fechados nas escolas – laboratórios que garantem a
aprendizagem daquela criança que tem dificuldade diferenciada. Nós sabemos da
enorme falta de profissionais na Saúde, imensa, problemática! As pessoas vão
para fila de madrugada. É preciso contratar mais médicos, é necessário ampliar
a equipe da Família, e a Prefeitura apresenta 46 CCs. Se fossem 46 médicos
novos para a Cidade, votaríamos a favor, Ver. Mario Manfro, mas não, são mais
equipes, equipes e equipes de assessoria. Não basta já a equipe de assessoria
superior que já está criada, que valorizou os nossos funcionários próprios e
que serve muito bem ao Gabinete do Prefeito hoje; muito bem! Eu não consigo
enxergar tantas dificuldades do Gabinete do Prefeito que justifique esta
criação. Agora eu enxergo as dificuldades lá na ponta, lá na Saúde –
seriíssimas –, de contratação de especialista, de consulta especializada, de
cirurgia. A funcionária da minha casa, por duas vezes, por problema de hérnia,
ficou esperando na porta do SUS, fez todo o jejum e não entrou para a cirurgia,
por emergência, tamanha a dificuldade de atendimento do SUS em Porto Alegre.
Então, não é
possível, ética e moralmente, apoiar projetos da natureza que apresenta aqui o
Prefeito Fortunati, que abusa, repito, da confiança dos cidadãos de Porto
Alegre.
(Não revisado pela
oradora.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Encerrada a discussão.
(A Presidente
Procede à leitura da Mensagem Retificativa ao PLE nº 051/12.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Sebastião Melo, solicitando a
dispensa do envio da Mensagem Retificativa ao PLE nº 051/12 à apreciação das
Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Em votação a
Emenda nº 01 ao PLE nº 051/12. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. Carlos Todeschini, a Mensagem Retificativa ao PLE nº
051/12. (Pausa.) (Após apuração nominal.) APROVADA
por 25 votos SIM, 04 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal, solicitada
pelo Ver. Carlos Todeschini, o PLE nº 051/12. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADO por 21 votos SIM, 05 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
O SR.
SEBASTIÃO MELO (Requerimento): Sra. Presidente, nós estamos ainda com algumas
dúvidas técnicas sobre três Projetos. A assessoria do Governo está aqui na
presidência, e eu gostaria de requerer que o PLE nº 052/12, o PLE nº 053/12 e o
PLE nº 055/12 fossem os últimos a serem votados, para que possamos fazer ainda
uma avaliação, na reta final.
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Sebastião Melo. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2546/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 054/12, que
cria e extingue cargos em comissão e funções gratificadas no âmbito da
Administração Centralizada e Descentralizada do Executivo Municipal.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Idenir Cecchim: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em discussão o PLE nº
054/12. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) A Ver.ª
Sofia Cavedon está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 054/12.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Sra. Presidente,
Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, este PLE cria 18 cargos de Secretário
Adjunto e extingue 23, mas há um aumento de despesa de R$ 1,8 milhão. Então,
este destaque é preciso ser feito. Na verdade, estão sendo extintos CCs menores
e, acopladas a esses CCs de Secretários Adjuntos, estão as verbas de
representação já criadas – ou que serão criadas na sequência – de R$ 2,7 mil
cada uma. E eu pergunto aos senhores, ao Ver. Sebastião Melo, ao Governo: será
que Secretarias, Ver. Todeschini, minúsculas,
microssecretarias, como nós as chamamos, porque assim elas são, devem ter um
Secretário, um Secretário Adjunto e mais um conjunto de CCs? O que faz a
Secretaria da Juventude além da Tenda da Juventude, na Redenção, Ver. Beto Moesch?
A Secretaria da Juventude, que nunca conseguiu operar o ProJovem, que foi
exemplar no Brasil; aqui em Porto Alegre, saiu Secretaria da Juventude e foi
para o Ministério da Educação, para ver se moralizava de vez o programa federal
tão bem-intencionado. Ele foi tão mal operado aqui, que foi exemplo para tirar
da Secretaria Nacional da Juventude e levar para a Educação. Agora, o ProJovem
Urbano tem outra operacionalidade. Por quê? Porque está sendo realizado pelas
entidades que são comprometidas com a criança e com o adolescente, que já têm
convênios com a Prefeitura, que têm um trabalho continuado na área. O que era o
ProJovem Urbano? O ProJovem que a Secretaria da Juventude tocava? Era um
sistema paralelo de ensino que criava o espaço, contratava os professores, dava
formação nas águas termais, um escândalo! Setenta por cento de evasão e
reprovação! Muito dinheiro desviado dos interesses públicos.
A Secretaria da
Juventude vai receber um Secretário Adjunto, a não ser que não seja
contemplada, mas acredito que sim, assim como a Secretaria de Acessibilidade e
outras que nem tem Orçamento para ocupar o Secretário, o que dirá o Secretário
Adjunto! Talvez precise se reproduzir em milhares de reuniões, porque, para
poder trabalhar a transversalidade com mais duas novas Secretarias, com todo
esse picotado de Secretarias, é impossível não viver em reuniões com os outros
Secretários para tentar fazer algo. Mas se é para ser opinativo, por que não é
uma coordenadoria junto ao Gabinete Prefeito ou do Vice-Prefeito? Para mim,
todas essas pequenas Secretarias deviam ser coordenadorias junto ao Gabinete do
Vice-Prefeito num fórum de políticas sociais, algo que desse autoridade para
incidir na transversalidade.
Então, a discordância
é que a gente consolida uma Prefeitura mais fragmentada, mais subdividida. Some-se a
isso 12, 13 Partidos ocupando essas Secretarias, portanto vidas partidárias
diferentes, compromissos diferentes, dificuldade de diálogo – foi o que a gente
viveu. E aí reforça a estrutura fragmentada com mais cargos de direção,
ampliando o custo, no ano de 2013, em R$ 1,8 milhão. Então, vejam como é falsa
essa coisa de que aqui tem uma criação negativa de CC, mas tem um impacto
financeiro muito importante, muito significativo, portanto, nos altos salários,
mais uma vez.
(Não revisado pela oradora.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 054/12, pela oposição.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Ver.ª Fernanda, Vereadores e Vereadoras, é, de novo, mais uma criação
para acomodação política. Essa que é a questão, porque quem não for contemplado
com uma figura de Secretário vai ser contemplado com uma figura de Secretário
Adjunto, algo que não tinha. E há muitas Secretarias sem nenhuma expressão que
passam a ter uma gratificação para Secretário Adjunto. Este é o problema. É
mais um arranjo para favorecer a base aliada do Governo. É mais um arranjo
político sem necessidade, no meu entendimento, que gera despesa pública, mas
para a acomodação dos agora Subsecretários. Qual é a justificativa de ter um
Subsecretário no DEP? Nunca teve. Não tinha no DMAE, que era um Departamento
muito grande! Não tinha em nenhum órgão, nem na SMOV, nem nada. Qual é a
justificativa, afinal? É gerar mais uma conta pública por conta dos negócios
políticos que foram feitos para garantir a reeleição do Prefeito.
(Aparte antirregimental do Ver. Professor Garcia.)
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Não existe isonomia. Não existe isonomia! Existe um descaramento. Um
descaramento de conta paga com dinheiro público! Esta é a verdade.
Lamentavelmente, muita coisa falta. A Cidade está malcuidada, a Cidade não tem
sequer limpeza, mas agora vai ter Secretário Adjunto do DMLU; a Cidade não
limpa os esgotos, a Cidade não trata direito a água, mas agora vai ter Adjunto
no DMAE recebendo para ser adjunto, e não tinha isso – e não é uma Secretaria.
Vou encerrar por aqui porque esse assunto enoja, porque é mais cargo para a
companheirada, é mais acomodação – é esta a realidade que a gente está vivendo
em Porto Alegre. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 054/12.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Sra. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, confesso que estou
atrapalhado. Ouvi uma discussão, por mais de uma hora, em relação à PROCEMPA, e
ouvi pacientemente: estavam reclamando porque a Prefeitura – a PROCEMPA – iria
economizar mensalmente R$ 500 mil – era um estrago para eles! Agora estão
reclamando o quê? A economia para a Prefeitura no próximo ano, com a criação e
extinção de cargos aqui proposta, é de R$ 320 mil. Não entendo, o que eles
estão criticando? Vejo o Ver. Carlos Todeschini só falar em Cargo em Comissão,
agora, para falar em Cargo em Comissão tem de ter autoridade no passado; não
criticar os seus próprios erros. Se eu criticasse Cargos em Comissão, acho até
que eu teria uma certa autoridade, pois tive secretários, na sua grande
maioria, servidores municipais, e eu não usava, apesar de ter a possibilidade,
Cargos em Comissão. Não terceirizei o serviço da Prefeitura; agora nos 16 anos
fizeram tudo o que não era para fazer e agora eles criticam, principalmente o
Ver. Carlos Todeschini – eu não vou entender! Eu não critiquei quando eles
criaram cargos, eles fizeram tudo, inclusive terceirizaram serviços, sendo
proibido por Lei – Lei Municipal sancionada pelo Prefeito João Dib e
proveniente do Legislativo, não foi do Executivo –; era proibido.
O Ver. João Dib, Prefeito à época, cumpriu, mas aí
eles vieram e nos 16 anos em que governaram, começaram a terceirizar, e
terceirizaram tudo; oito anos depois, entenderam de mandar um Projeto de Lei,
que foi aprovado, e recentemente a Ver.ª Sofia emendou. Então, eu não entendo
mais nada. O que se está propondo aqui é economia de R$ 320 mil. Se eles não
sabem ler, não tenho culpa. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Carlos
Todeschini, o PLE nº 054/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM, 03 votos NÃO e 03 ABSTENÇÕES.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2601/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 056/12, que autoriza o Poder Executivo a
contratar operações de crédito no valor total de R$ 461.923.415,52
(quatrocentos e sessenta e um milhões, novecentos e vinte e três mil,
quatrocentos e quinze reais e cinquenta e dois centavos) com instituições
bancárias mantidas pelo Governo Federal.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Luiz Braz: pela aprovação do
Projeto.
Observações:
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em discussão o PLE nº
056/12. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.)
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Para registrar
o voto do Partido dos Trabalhadores e creio que da oposição: votaremos
favoravelmente a este Projeto, porque é uma autorização para realizar a
contratação de empréstimo para Porto Alegre. Depois, queremos, sim, a boa
aplicação desses recursos e a fiscalização por parte do Executivo Municipal.
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Em votação o PLE nº 056/12. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO,
com o voto contrário desta Vereadora.
Quero deixar a minha
declaração de voto e deixar registrado também o valor temerário que está sendo
permitido que a Prefeitura contrate. Ou seja, compromete boa parte dos seus
recursos com dívidas que se tornam impagáveis e juros que, muitas vezes,
comprometem os orçamentos municipais e estaduais. Por isto, esta Vereadora
votou contra a autorização de contratação de empréstimo de R$ 461 milhões,
ainda mais levando em consideração a previsão de R$ 517 milhões para as obras
da Copa, previstos no Orçamento de 2013.
(Aparte
antirregimental do Ver. Professor Garcia.)
A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): O Diretor Legislativo diz que pode registrar voto mesmo presidindo a
Sessão. Foi consultado antes, Ver. Professor Garcia.
O SR. VALTER NAGELSTEIN: O Diretor
Legislativo sabe do carinho e do apreço que tenho por ele. Mas é uma questão de
mandato, uma questão de Regimento. Eu sugeriria – e gosto muito de ouvir a
forma aguerrida, combativa da Vereadora, acho que é importante no processo
político – que a Vereadora se licenciasse por alguns instantes da cadeira da
presidência e encaminhasse a votação na tribuna da Câmara, que é o espaço consagrado
a nós, Vereadores, para que façamos o registro das nossas posições. Muito
obrigado.
A SRA.
PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Obrigada, Ver. Valter Nagelstein. Apenas para
reiterar, eu gostaria de dizer que esta Presidente fez Declaração de Voto, o que
é permitido no exercício da presidência dos trabalhos. Infelizmente, não pude
discutir a matéria, que seria um tema importante a ser discutido. Passo à
presidência dos trabalhos para o Ver. Airto Ferronato.
(O Ver. Airto Ferronato reassume a presidência dos
trabalhos.)
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2606/12 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 012/12, que altera o “caput” do § 1º do art. 20, os incs. VI
e XXI do art. 21 e o inc. II do art. 68--A e inclui al. “k” no § 1º do art. 20,
inc. XXII no art. 21 e § 3º no art. 69, todos da Lei Complementar nº 7, de 7 de
dezembro de 1973 – que institui e disciplina os tributos de competência do Município
–; altera o § 2º do art. 11 e o art. 29, ambos da Lei Complementar nº 197, de
21 de março de 1989 – que institui e disciplina o Imposto sobre a transmissão
“inter-vivos”, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais a eles
relativos –; inclui inc. XXI no art. 1º da Lei Complementar nº 306, de 23 de
dezembro de 1993 – que institui hipótese de responsabilidade pelo pagamento do
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e dá outras providências –; altera
a al. “c” do § 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 312, de 29 de dezembro de
1993 – que dispõe sobre a utilização do solo urbano no Município, adequando-o
ao cumprimento da função social da propriedade, e regulamenta os arts. 204 e
205 da Lei Orgânica Municipal –; e revoga a al. “j” do § 1º do art. 20 da Lei
Complementar nº 7, de 1973.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR e
CUTHAB. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLCE nº 012/12. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. (Pausa.) Em votação a Emenda nº 01 ao PLCE nº 012/12.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA por unanimidade.
Em votação o PLCE nº 012/12.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO por unanimidade.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 2607/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 057/12, que cria a Gratificação por Atividade
Operacional Especial (GAOE), a ser concedida a servidores em efetivo exercício
na Assessoria Operacional (ASSEOP), do Gabinete Executivo (GE), do Gabinete do
Prefeito (GP), da Administração Centralizada do Município de Porto Alegre, e dá
outras providências.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. José Freitas: pela aprovação
do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº 057/12. (Pausa.) Não há quem
queira discutir.
O
SR. SEBASTIÃO MELO: Veja o seguinte, Ver. Comassetto, eu estava muito
disposto a fazer isso, só que o Projeto referente aos tributos já foi votado.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Foi superada a proposição do Ver. Comassetto.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Carlos
Todeschini, o PLE nº 057/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM, 04 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
O SR.
SEBASTIÃO MELO (Requerimento): Sr. Presidente, eu havia feito solicitação para
deixar para o final três Projetos: o PLE nº 052/12, o PLE nº 053/12 e o PLE nº
055/12. O PLE nº 055/12 dá para enfrentar agora. Eu estou aguardando uma
Mensagem Retificativa – o Gil Almeida está a caminho – para os Projetos PLE nº
052/12 e PLE nº 053/12. Portanto, V. Exa. pode colocar em votação o PLE nº
055/12.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2547/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 055/12, que
atribui verba de representação aos cargos que menciona e dá outras
providências. Com Mensagem Retificativa.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Idenir Cecchim: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº 055/12, com Mensagem
Retificativa. (Pausa.) O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para
discutir o PLE nº 055/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Ver. Ferronato; Vereadores e Vereadoras, tem que
discutir porque são todos Projetos que compõem um conjunto. E aqui é uma verba
de representação que significa um aumento de despesa, Ver.ª Fernanda, de mais
de R$ 1,2 milhão. Então, nós estamos aqui votando Projetos que propõem um
agregado, um constante, digamos assim, aumento da despesa. E qual é o resultado
que se objetiva com isso? Qual é o resultado, as metas e os objetivos que são
propostos? Tudo o que foi feito até hoje quanto ao aumento de estruturas de
assessoria e direção fundado nesse tipo de retribuição não resultou em melhoria
de nenhuma natureza. Ao contrário! Os resultados são bem menores tanto nos
serviços como no gerenciamento e na execução orçamentária. Então, o que
significa aqui a proposição de verba de representação, mais 49 verbas de
representação, totalizando um aumento de despesa de mais de R$ 1.274.000,00?
Mais uma conta para o contribuinte, quando falta saúde, faltam serviços, quando
não são capazes de recolher o lixo e limpar as valas, não são capazes de fazer
drenagem e não são capazes de manter a iluminação pública funcionando. Mas os
cargos de chefia aumentam em custo, tem que dizer isso – aumento da despesa, aumento
da despesa, aumento da despesa!
O que é que aconteceu? Monta-se uma megaestrutura,
uma máquina política paga com esses recursos para reproduzir status quo e o sistema de poder. É isso
que está acontecendo em Porto Alegre.
Agora nós estamos vendo que tem um Secretário que
está na alça de mira do Ministério Público, mas ele não é o único que fez o que
está sendo denunciado. Nós todos vimos os que foram candidatos fazer coisa
semelhante. Muitos Secretários fizeram as mesmas
coisas. Por conta de quê? Por conta dessas estruturas que são sustentadas com o dinheiro público, com dinheiro
das estruturas. Agora, do nada, se propõem mais 49 verbas de representação. E o
povo que aguarda pelos resultados do Orçamento Participativo, que criou o Fórum
Social Mundial em Porto Alegre, não consegue, nesses últimos oito anos, agregar
a execução de mais de 38% do que dispõe o Orçamento. Orçamento que é votado
anualmente, mas que não consegue ser executado, dos serviços que não se tem, da
saúde que não se tem e de outras tantas coisas.
Eu não posso deixar
de vir aqui registrar que é mais uma ação gerando aumento de despesa para
beneficiar os amigos do Prefeito, a “companheirada”, como dizia o Ver.
Sebastião Melo no passado. Então, tenho que fazer esse registro, Ver.ª Fernanda,
porque é demais. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Ver.ª
Fernanda Melchionna está com a palavra para discutir o PLE nº 055/12.
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Também volto a
este tribuna para discutir a reestruturação administrativa do Governo, porque,
afinal, os projetos vieram todos no mesmo bojo, com o mesmo intuito. E eu fico
extremamente preocupada, porque, na verdade, se trata, mais uma vez, de um
impacto financeiro milionário aos cofres públicos municipais, na criação de 49
verbas de representação, totalizando R$ 1.274.000,00 de impacto anual para a
criação das verbas de representação dos Secretários Adjuntos, que foram votados
no Projeto anteriormente.
É extremamente
preocupante, no mínimo, por duas razões. Primeiro, pelo verdadeiro
assalto aos cofres públicos para a mesma lógica de beneficiar os Partidos da
base aliada, do empreguismo, etc. Segundo, porque são verbas que não estarão
sendo aplicadas nas áreas sociais, não estarão sendo destinadas para ampliar o
número de Equipes da Saúde da Família em Porto Alegre ou para garantir a
melhoria das condições de trabalho para o Hospital de Pronto Socorro.
Inclusive, tem a verba de representação aqui, para um dos cargos do Hospital
que passa por uma série de dificuldades e, talvez, a maior delas seja a falta
de funcionários, o que faz com que as pessoas, às vezes, esperem 12 horas para
conseguir um atendimento de emergência. Nós tivemos, neste ano, o tomógrafo
estragado, que demorou três meses para ser consertado, acarretando enormes
prejuízos para o atendimento da população da nossa Cidade. Tivemos a
proliferação de bactérias, naquele Hospital, por duas vezes. Temos, de fato, um
dos maiores déficits, que é a dívida que a Prefeitura tem para com a Saúde Pública
municipal. Sem contar os R$ 20 milhões que foram desviados dos cofres públicos,
R$ 9 milhões identificados com a Operação Pathos, em 2009, também com o esquema
com a Sollus, e, agora, com os R$ 11 milhões que não foram depositados nas
guias previdenciárias dos trabalhadores desse Instituto.
Além disso, uma outra preocupação do PSOL – além da
lógica brutal que vai totalizar R$ 7,071.000,00 com essa reforma
administrativa, apresentada pelo Governo – é com a lógica de endividamento da
Prefeitura Municipal. No Orçamento de 2013, como fiz na minha declaração de
voto do Projeto de contratação de crédito, há uma destinação de R$ 517 milhões
para as obras que vão na carona da Copa de 2014: algumas, altamente
discutíveis, como a questionada pela mobilização contrária das comunidades
atingidas; outras com relação à mobilidade urbana. Mas já há a previsão desses
R$ 517 milhões. O Governo pede – e foi, lamentavelmente, aprovada – uma
autorização para contratação mais R$ 461 milhões, que tem impacto no
endividamento do Município, na ampliação da dívida do Município de Porto
Alegre, vide o exemplo, agora, que está sendo discutido, no caso de São Paulo,
em que a dívida chegou a um patamar impagável com relação a tudo o que arrecada
aquele Município. E, nessa lógica, nós estamos vendo a comprovação daquilo que
o Roberto Robaina falava na campanha eleitoral. Primeiro, verbas milionárias
para a publicidade. Mal acabou a eleição, foi aprovada nesta Casa um aumento de
R$ 1,7 milhão para verba de publicidade, totalizando quase R$ 17 milhões gastos
com publicidade no ano de 2012. Segundo, as verbas bilionárias para pagar os
CCs, empregar os “amigos do rei”. Já são R$ 100 milhões anuais, com esses
projetos totalizam R$ 107 milhões, e este, especificamente, custa mais R$ 1
milhão aos cofres públicos municipais. Em terceiro, uma lógica de priorizar
obras da Copa que, em geral, não ficam nada ou muito pouco para a população de
Porto Alegre.
E seguem os problemas históricos de Saúde, Educação
e Segurança. Por isso o PSOL votará contra este Projeto.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Não há mais inscrições para a discussão.
(O Presidente Procede
à leitura da Mensagem Retificativa ao PLE nº 055/12.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Sebastião Melo, solicitando a
dispensa do envio da Mensagem Retificativa ao PLE nº 055/12 à apreciação das
Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 055/12.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação a Mensagem Retificativa ao PLE nº
055/12. (Pausa.)
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, Ver. Airto Ferronato, eu lhe
pergunto se no impacto financeiro, anexo aos projetos, consta o impacto desses
cargos incluídos pela Mensagem Retificativa. Esta Vereadora tem dúvida se o
cálculo de R$ 1,2 milhão contempla esses cargos incluídos pela Mensagem Retificativa.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Vamos ver. Junto com a Mensagem foram encaminhados
os impactos. Gasto geral: R$ 261.184,00 – mensal, total do gasto... E o segundo
impacto mais R$ 65.296,00.
Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Fernanda
Melchionna, a Mensagem Retificativa ao PLE nº 055/12. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADA por 22 votos SIM, 05 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Fernanda
Melchionna, o PLE nº 055/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 22 votos SIM, 05 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Apregoo a
Emenda nº 01, de autoria do Ver. João Antonio Dib, ao PLE nº 052/12.
Em votação
Requerimento solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01, de autoria do Ver.
João Antonio Dib, ao PLE nº 052/12, à apreciação das Comissões, para Parecer.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
Apregoo a
Mensagem Retificativa nº 02 ao PLE nº 052/12.
Apregoo Requerimento, de autoria do Ver. Sebastião
Melo, solicitando a dispensa do envio das Mensagens Retificativas nos 01 e 02 ao PLE nº 052/12 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2544/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 052/12, que
institui a Secretaria Municipal de Gestão (SMGES) e a Secretaria Municipal de
Governança Local (SMGL), no âmbito da Administração Centralizada do Município
de Porto Alegre. Com Mensagem Retificativa.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR, CUTHAB e COSMAM. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel:
pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº
052/12. (Pausa.) O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para discutir o
PLE nº 052/12.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, senhoras e senhores
que nos assistem e nos acompanham. Este Projeto propõem a criação de 110 CCs, a
extinção de 18, com um impacto financeiro anual, Ver. Adeli, de R$ 7.090.000,00
ao ano, para criação dos cargos para os CARs e para outras atividades. Vejam,
senhoras e senhores, isso é uma proposta que seria o suficiente para estruturar
um Governo, uma estrutura do tamanho da Prefeitura de Porto Alegre. Está se
propondo mais essa agregação, a extinção de 18 cargos deixando um saldo de 92
cargos a mais, para a Governança, para os CARs e para outras estruturas, com
custo de R$ 7 milhões por ano. É importante que se diga que a Lei de
Responsabilidade Fiscal, hoje, em 2012, compromete 44,78% dos recursos da folha
do pagamento; com esse conjunto de medidas, com essa gastança toda promovida
aqui, no dia de hoje, elevará a conta a 49%, e um dígito a mais. Isso colocará
em risco, sim, a Administração, porque qualquer solavanco na economia ou
qualquer crise que se avizinhar, vai deixar a Prefeitura completamente
inviabilizada de conceder aumento aos funcionários, de contratar novos
funcionários; portanto, de aparelhar a Prefeitura e de fazer aquilo que tem que
ser feito.
Não é pouco impactante e não é de pouco risco o
conjunto das ações e medidas que estão propostas aqui, mais essa gastança e
mais essa despesa pública. São R$ 7.090.000,00 por ano! É muito gasto! Imaginem
se isso tivesse sido feito à época da Administração Popular, o que não estaria
dizendo a oposição! Isso que já vem no embalo da passagem de 267 CCs para 562.
E agora, só nesta medida, mais 92, somando e subtraindo. É muito
comprometimento! É muito difícil discutir a questão pública com base nesses dados
e nesses números. Por isso, senhoras e senhores, se o impacto aqui é de R$ 7
milhões, com tudo o que foi votado e tudo o que foi aprovado aqui pela maioria
governista, como é que vem o Vereador, Vice-Líder do Governo, dizer que o
impacto vai ser só de R$ 7 milhões? Não, são 139 cargos ao todo, a mais, na
Centralizada, com impacto de mais de R$ 15 milhões, não considerando a questão
das empresas e da Administração descentralizada, porque essas também foram
aumentadas durante os anos, e agora estão dizendo: “Não, aquelas que a gente
aumentou, talvez até imoralmente, vamos desfazer e vamos subtrair da conta,
porque aí a conta fica baixa”.
É grave, é muito duro, é aumento da despesa para o
contribuinte, para a Cidade, com resultados duvidosos do que vai sair daqui.
Por isso o meu voto será contrário. Deixo meu protesto pelo conjunto de
medidas, porque essa reforma não vai reformar nada, apenas vai ajudar a
companheirada.
(Não revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Encerrada a discussão. Em votação o PLE nº 052/12.
(Pausa.) A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra para encaminhar a
votação do PLE nº 052/12.
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA: Esse, de fato, é o pior dos Projetos encaminhados
pelo Governo Municipal neste final de ano de 2012. Este Projeto, como bem
explanado anteriormente, só este tem impacto de R$ 7 milhões. Estamos falando
de R$ 7 milhões para criar uma estrutura gigante de Cargos em Comissão em uma
Secretaria de Gestão em Porto Alegre. São 110 Cargos em Comissão, apenas 18 cargos
extintos, totalizando R$ 7.090.000,00, um verdadeiro assalto aos cofres
públicos, aliás, um escândalo; R$ 7 milhões de impacto financeiro! Então, eu
venho aqui, novamente, a esta tribuna... Nós já discutimos a tarde inteira a
lamentável política do cabide de empregos, a lógica de na campanha eleitoral
dizer uma coisa, e depois de ganhar, fazer outra absolutamente diferente. O
Prefeito Fortunati não teve 65% dos votos porque dizia que criaria 110 CCs;
aliás, ele nunca disse que criaria 110 CCs, em um projeto único, ou ampliar
verba de publicidade, enfim, impactar tanto os cofres públicos com recursos que
faltarão em outras áreas, como sempre diz o Ver. Sebastião Melo: “o cobertor é
curto”. Se R$ 7milhões é apenas para essa reestruturação administrativa, serão
os R$ 7 milhões que não estarão nas áreas sociais, mas isso é evidente, óbvio e
ululante. Então, eu acho que é um absurdo que este Projeto seja votado e
aprovado dessa maneira lamentável para a trajetória e currículo da Câmara.
Infelizmente, a sinalização que nós temos, em todos os Projetos anteriores, é
que a base vota os Projetos sem sequer contestar. Mas quero registrar aqui o
nosso repúdio a este Projeto, nosso voto contrário e a certeza de que será
muito necessária uma fiscalização muito forte nos próximos quatro anos, da
sociedade, das entidades, dos Vereadores de oposição, porque com um cabide de
empregos tão grande será fundamental fiscalizar os serviços públicos e a
execução dele. E lamentamos que esses R$ 7 milhões não estejam sendo empregados
em Saúde, Educação, Segurança, em saneamento, em asfalto, e em uma série de
coisas que nós vemos todos os dias o povo requerer, lutar, aqui, aos Vereadores
e Vereadoras, pelos seus direitos, muitas vezes esperando anos que projetos
possam minimamente melhorar alguns elementos, alguns problemas da população,
assim como outros tantos problemas que têm que ser trabalhados no Orçamento
Participativo, cujas questões são fundamentais, como essas que foram trazidas
aqui em relação ao asfalto; inclusive, esse tema está sendo objeto de cassação
da diplomação de um Vereador, em função do uso da máquina pública, com a
utilização de recursos públicos, para angariar votos na campanha eleitoral para
essa questão – e para outras também, como lembra o Ver. Carlos Todeschini. Acho
que é um escândalo; votaremos contrariamente e estaremos na fiscalização
permanente nos próximos quatro anos.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra
para encaminhar a votação do PLE nº 052/12.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, esse Projeto é a síntese de
todo o debate que nós realizamos aqui hoje à tarde e espelha aqui o objeto da
reforma administrativa que está fazendo o Prefeito Fortunati, que cria um
conjunto de Cargos em Comissão, mas não consegue apresentar um projeto de
gestão para a Cidade. Nesse caso específico, na Secretaria de Governança local,
ele está criando 110 cargos de CCs, Ver. João Antonio Dib, e está extinguindo
18. Portanto, um superávit de criação de 92 cargos, com uma incidência
orçamentária de R$ 7 milhões. Então, esse Projeto é a síntese, primeiro, da
inconstitucionalidade; segundo, da falta de um projeto, Ver. Luciano
Marcantônio, que exemplifique, que oriente para que vão servir esses cargos. É
para o Centro Administrativo? Ótimo! Mas qual é a função do Centro
Administrativo? Vai ser a mesma? Onde estão as especificações? Tanto que o
nosso Procurador da Casa diz o seguinte: “Cabe sinalar, apenas, que o projeto
de lei contempla criação de cargos sem especificação das respectivas
atribuições. Em não havendo definição de atribuições dos cargos criados,
prejudicado fica o que exame da matéria sob o enfoque do disposto no artigo 37,
incisos II e V, da Constituição da República”.
Citamos essa análise jurídica do Procurador da
Casa, Dr. Cláudio Velásquez, e fica a questão: devemos ou não votar um Projeto
que é apontado como inconstitucional? Eu não tenho dúvida de que não devemos
votar favoravelmente a esse Projeto porque ele é insuficiente quanto à sua
proposta de gestão. O Vice-Prefeito, que se avizinha para assumir, dizia desta
tribuna, quando a gestão popular estava lá e propunha criar um CC, o seguinte:
“Estão criando CC para acomodar a ‘companheirada’”. Só que, Ver. Cecchim, o
ex-Prefeito Fogaça, quando recebeu a Administração Direta, a recebeu com 267
CCs, mas, hoje, com a aprovação desses novos CCs aqui, passarão a ser 630 CCs,
ou seja, um aumento de mais de 100%! Não é para acomodar a “companheirada”? Não,
não é para acompanhar a “companheirada”. Mas é um arranjo político feito
inclusive para poder distribuir cargos sem programa de gestão! Então, o que nós
estamos discutindo aqui – conforme o Procurador da Casa aponta e orienta – é
onde estão as especificações dos cargos? Para qual o programa de gestão
responde? Estas perguntas não têm respostas. Se não há respostas e ainda fere a
Constituição da República, no seu artigo 37, é óbvio que, com a
responsabilidade constitucional que temos, a oposição votará contrariamente ao
Projeto.
Tanto é verdade que o
Ver. João Antonio Dib já fez emendas querendo fazer um remendo, para que eles
tenham validade a partir do dia 1º de janeiro de 2013, porque hoje isso fere a
Constituição. Eu, inclusive, agradeço as emendas do Ver. João Antonio Dib, que
faz uma confissão meio envergonhada de não aceitar a opinião da oposição, mas
tenta corrigir.
Mas o debate vai
continuar logo após a votação deste Projeto. Um grande abraço. Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): O Ver. João
Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 052/12.
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Ver.
Airto João Ferronato; eu gosto de ouvir os meus Pares, porque, às vezes, eu
posso aprender com eles. Mas, de qualquer forma, quando o Ver. Engenheiro
Comassetto vai à tribuna e diz que o PT deixou 266 CCs, na verdade, o que eles
deveriam ter feito era ter demitido os 266 CCs. Vejam agora o que ocorre aqui
na Câmara: nós estamos saindo – este Vereador, o Ver. Beto Moesch, o Ver. Adeli
Sell, o Ver. Todeschini, a Ver.ª Celeste – e demitiremos, no dia 31 de
dezembro, os nossos assessores. E o PT, que deveria ter feito isso, já que foi
o criador dos Cargos em Comissão, na verdade, deixou duzentos e não sei quantos
companheiros; eu não vou dizer “companheirada”, mas companheiros, são boa
gente.
Agora, eu gostaria
que eles tivessem a mesma atenção que eu tenho, porque, na realidade, se eles
tivessem lido agora o Projeto saberiam que a Mensagem Retificativa do Prefeito
foi exatamente para reduzir o impacto da Despesa e que já não são mais sete
milhões e tanto, mas apenas R$ 4 milhões e 857 mil. Deveriam ter lido, já que
nós estamos votando isso! Se lessem a Mensagem Retificativa do Prefeito, veriam
que (Lê): “As alterações ora propostas têm o desiderato de dar maior equilíbrio
remuneratório e, concomitantemente, reduzir o impacto financeiro do projeto
inicialmente, conforme segue”. Portanto, o gasto será de R$ 4,8 milhões, e não
de sete milhões de reais e alguma coisa mais. Mas eu respeito os meus Pares.
Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Ver.ª Maria Celeste está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 052/12.
A SRA. MARIA
CELESTE: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, não poderia deixar,
Ver. João Antonio Dib, de fazer a manifestação aqui, tendo em vista a grande
repercussão financeira da criação desses CCs...
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Registramos a presença ilustre do Ministro Pepe
Vargas, a quem convidamos a fazer parte da Mesa.
A Ver.ª Maria Celeste continua o seu
pronunciamento, encaminhando a votação do PLE nº 052/12.
A SRA. MARIA
CELESTE: Como eu dizia, nós ficamos extremamente preocupados com essa nova
reestruturação do Município de Porto Alegre, do ponto de vista administrativo,
especialmente neste Projeto de Lei que traz a configuração da criação de novos
CARs nas regiões. Hoje são 16, aumentam para 17, reconfigurando a região. É
importante ter esse contato. E sabemos dessa importância junto à comunidade de
Porto Alegre, embora a estrutura atual, a forma atual, como são trabalhados os
administrativos da Prefeitura, os operadores que estão lá na ponta,
completamente sem empoderamento político para ações necessárias junto às Secretarias...
Talvez por isso este Projeto tenha sido trazido para cá também, mas lamentamos,
e foi apontado pela nossa Procuradoria que sequer as respectivas atribuições
para determinados cargos tenham sido colocadas no Projeto. Estão criando um
grande número de CCs, são 110 CCs criados para os CARs dentro da Secretaria de
Governança, 18 deles estão sendo extintos, ou seja, mais de 92 Cargos de
Confiança criados dentro dessa nova estrutura com uma repercussão de R$
7.090.000,00.
Hoje nós sabemos da falta de estrutura que se tem,
da precarização do serviço do transporte coletivo, do asfalto nas nossas ruas,
do médico e do atendimento no Posto de Saúde, e há uma repercussão financeira e
um aumento de CCs tão grande nesse reforma administrativa, especialmente na
Secretaria de Governança Local. Pensava que essa reforma viria com uma nova
redistribuição, inclusive dando conta da necessidade que se tem de se
operacionalizar uma rede unificada nas regiões, que não se estabeleça mais rede
de saúde, da educação, da assistência social, mas a unificação dessa rede.
Talvez com essa proposta da reestruturação dos CARs isso esteja no bojo dessa
ideia, coisa que não vem nesse Projeto.
Portanto, não temos aqui as atribuições para que
esses CARs deem conta. O que se tem aqui é mais um aumento de CCs para a
Prefeitura, mais 92 cargos criados, uma repercussão de R$ 7 milhões para a
Cidade de Porto Alegre. Quem vai pagar a conta? Somos nós, somos os
porto-alegrenses que, mais uma vez, vão pagar a conta desse processo da criação
de CCs na Cidade de Porto Alegre. Muito obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Fernanda
Melchionna, a Emenda nº 01, de autoria do Ver. João Antonio Dib, ao PLE nº
052/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal) APROVADA por 23 votos SIM e 07 votos NÃO.
Em votação nominal, a
Mensagem Retificativa nº 01 ao PLE 052/12. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA com os votos contrários da Ver.ª Sofia Cavedon, Ver.
Engenheiro Comassetto, Ver.ª Fernanda Melchionna, Ver. Mauro Pinheiro, Ver.ª
Maria Celeste, Ver. Adeli Sell e Ver. Carlos Todeschini.
Em votação a Mensagem
Retificativa nº 02 ao PLE nº 052/12. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA, com votos contrários dos
Vers. Fernanda Melchionna, Carlos Todeschini e Sofia Cavedon.
Em votação nominal,
solicitada pela Ver.ª Fernanda Melchionna, o PLE nº 052/12. (Pausa.) (Após a
apuração nominal.) APROVADO, por 24
votos SIM e 07 votos NÃO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2545/12 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 053/12, que
cria a Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO), no
âmbito da Administração Centralizada do Município.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. José Freitas: pela aprovação
do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 17-12-12.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Em discussão o PLE nº
053/12. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação o PLE nº 053/12. (Pausa.)
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, quero fazer um registro. Este é
mais um Projeto que cria CCs. Ele tem o impacto anual de R$ 1,3 milhão e cria
uma nova Secretaria. Evidentemente, nós vamos votar contra, sem repetir os
argumentos da criação abusiva, excessiva de CCs e dos enormes impactos
financeiros, eu diria milionários, aos cofres públicos da cidade de Porto
Alegre.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Está feito o registro da Ver.ª Fernanda
Melchionna.
Em votação nominal, solicitada pela
Ver.ª Fernanda Melchionna, o PLE nº 053/12. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO
por 22 votos SIM e 05 votos NÃO.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato – às 18h31min): Está
encerrada a Ordem do Dia.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Presidente, eu queria
a atenção dos meus colegas, porque nós precisamos de quórum. Poderíamos rodar a
Pauta e abrir uma Sessão Extraordinária para a 2ª Pauta, porque há interesse de
alguns Vereadores de correr a Pauta. Na 2ª Sessão de Pauta faríamos as duas
Reuniões Conjuntas das Comissões: da EPTC e também a do terreno lá do CDL.
O SR.
PRESIDENTE (Airto Ferronato): Não há nenhuma manifestação em contrário.
Passamos à
PAUTA
- DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05
oradores/05 minutos/com aparte)
1ª
SESSÃO
PROC.
Nº 2642/12 – PROJETO RESOLUÇÃO Nº 046/12, de autoria do Ver. Carlos
Todeschini, que concede a
Comenda Porto do Sol ao senhor Carlos Alberto Necchi Barcellos.
PROC. Nº 2564/12 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 199/12, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que altera a ementa e o
caput do art. 1º da Lei nº 10.996, de 7 de dezembro de 2010 – que
institui o Vou à Escola, programa municipal que objetiva garantir transporte
escolar gratuito aos alunos das escolas públicas municipais ou estaduais de
Ensino Fundamental ou de Ensino Médio, cria a Comissão Coordenadora do Vou à
Escola e dá outras providências –, estendendo o benefício desse Programa aos
alunos das escolas públicas federais.
O
SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): Não havendo quem queria discutir a Pauta, estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a
Sessão às 18h33min.)
* * * * *